Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana

Em Cartaz

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Do cinema ao streaming, um blog com estreias, notícias e dicas de filmes que valem o ingresso – e alertas sobre os que não valem nem uma pipoca
Continua após publicidade

Sucesso de ‘The Witcher: a Origem’ encerra ano notável de Michelle Yeoh

Atriz asiática se prepara para brilhar nas premiações de 2023, entre elas o Oscar

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 10h52 - Publicado em 30 dez 2022, 06h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Exímia bailarina, versada em artes marciais e dona de uma beleza marcante — que lhe rendeu a faixa de miss Malásia na juventude —, Michelle Yeoh lidou por muito tempo com uma insegurança peculiar: odiava a própria voz. Por essa razão, escolheu se expressar mais através do corpo do que pela fala. Virou estrela de filmes de ação asiáticos antes de cair nas graças de Hollywood. Eventualmente, superou o receio da voz anasalada — mas as habilidades físicas continuaram sendo a força motriz de sua atuação. Quando aceitou o papel de Scian, na minissérie recém-lançada na Netflix The Witcher: a Origem, Michelle se debruçou sobre uma particularidade da personagem: Scian é uma guerreira da Tribo Fantasma. “São elfos muito habilidosos, por isso o nome. É como se eles fossem invisíveis, até ser tarde demais para o inimigo notá-los”, disse ela em entrevista recente.

    The Witcher – Box capa dura

    A minissérie vem rendendo uma audiência explosiva e acaba por coroar um 2022 notável para a atriz de 60 anos. Em março, Michelle chegou aos cinemas com o criativo Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo. O filme sobre uma imigrante transitando entre universos logo foi alçado ao posto de melhor de 2022 — e de lá ainda não saiu. Com a proximidade do Oscar, lidera merecidamente as apostas para a estatueta de melhor atriz.

    Filha de um proeminente advogado e político da cidade de Ipoh, na Malásia, Michelle cresceu em um ambiente embebido em cultura e possibilidades. Começou o balé aos 4 anos e, na adolescência, estudou na renomada escola Royal Academy of Dance, em Londres. O destino traçado para ser uma dançarina profissional foi interrompido por uma lesão que a tirou dos palcos, mas não a impediu de aprender a atuar.

    O último desejo

    O comercial de uma grife de luxo ao lado do astro pop Jackie Chan foi o passaporte de Michelle, então aos 21 anos, para conquistar espaço no cinema de ação em Hong Kong. Nas palavras dela, as lutas superestilizadas dos filmes nada mais eram do que “balé com anabolizantes”. Logo dominou a arte de coreografar cenas do tipo, e dali para Hollywood foi um pulo. Em 1997, tornou-se a primeira Bond Girl asiática em 007 — O Amanhã Nunca Morre. Em seguida, estrelou o aclamado O Tigre e o Dragão (2000) e o belíssimo drama Memórias de uma Gueixa (2005). A fama e o prestígio, porém, não foram suficientes para blindá-la do preconceito.

    Continua após a publicidade

    A espada do destino

    Vivendo em Paris com o marido, Jean Todt, ex-cartola da Ferrari e ex-presidente da Federação Internacional de Automobilismo, Michelle conta que, não muito tempo atrás, entrou em uma loja e foi menosprezada pela vendedora. Retornou com a assistente do marido e o tratamento foi diferente. “Sair da Ásia e descobrir que eu era uma minoria foi um choque”, disse. Michelle se tornou um ícone da representação asiática em Hollywood integrando vários “primeiros” — da primeira comédia romântica com elenco oriental, Podres de Ricos (2018), ao primeiro herói chinês da Marvel em Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis (2021). Se vencer o Oscar, será também a primeira asiática a levar o prêmio de melhor atriz, coroando a trajetória de uma guerreira dentro e fora das telas.

    Publicado em VEJA de 4 de janeiro de 2023, edição nº 2822

    CLIQUE NAS IMAGENS ABAIXO PARA COMPRAR

    Continua após a publicidade
    David Harbour a VEJA sobre Guardião Vermelho: ‘Somos todos anti-heróis’David Harbour a VEJA sobre Guardião Vermelho: ‘Somos todos anti-heróis’
    The Witcher – Box capa dura
    David Harbour a VEJA sobre Guardião Vermelho: ‘Somos todos anti-heróis’David Harbour a VEJA sobre Guardião Vermelho: ‘Somos todos anti-heróis’
    O último desejo
    Continua após a publicidade
    David Harbour a VEJA sobre Guardião Vermelho: ‘Somos todos anti-heróis’David Harbour a VEJA sobre Guardião Vermelho: ‘Somos todos anti-heróis’
    A espada do destino
    logo-veja-amazon-loja
    Continua após a publicidade

    *A Editora Abril tem uma parceria com a Amazon, em que recebe uma porcentagem das vendas feitas por meio de seus sites. Isso não altera, de forma alguma, a avaliação realizada pela VEJA sobre os produtos ou serviços em questão, os quais os preços e estoque referem-se ao momento da publicação deste conteúdo.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.