Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99
Imagem Blog

Em Cartaz

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Do cinema ao streaming, um blog com estreias, notícias e dicas de filmes que valem o ingresso – e alertas sobre os que não valem nem uma pipoca

Quem é Justice Smith, o mago inseguro de ‘Dungeons & Dragons’

Em entrevista a VEJA, ator americano contou sobre o trabalho no longa e como foi dividir o set de filmagem com os veteranos Chris Pine e Hugh Grant

Por Gabriela Caputo 18 abr 2023, 10h43

Sob muita expectativa, Dungeons & Dragons – Honra entre Rebeldes estreou nos cinemas com a tarefa laboriosa de transpor o universo fantástico de um jogo de tabuleiro para as telas — e conseguiu. Com dragões, Orcs, magos e gigantes, a adaptação constrói uma trama recheada de criatividade e bom humor, sustentada por um elenco formidável: Chris Pine, Hugh Grant, Michelle Rodriguez e Regé‑Jean Page. Os atores mais jovens não deixam a desejar: é o que prova o americano Justice Smith, que, aos 27 anos, já carrega um currículo de chamar a atenção. Em D&D, ele é Simon, um mago inseguro que integra a turma de Pine na jornada aventuresca.

Smith primeiro se tornou rosto conhecido em produções juvenis, como Cidades de Papel, Todo Dia e Por Lugares Incríveis — mas ganhou maior destaque ao protagonizar a série The Get Down, da Netflix. Antes de D&D, fez sua estreia nos blockbusters com Jurassic World, em 2018, e logo depois estrelou Pokémon: Detetive Pikachu, em 2019. Agora, o americano experimenta uma guinada mais madura em sua carreira: recentemente, participou do apetitoso thriller da Apple TV+ Sharper — Uma Vida de Trapaças, ao lado de Julianne Moore, John Lithgow e Sebastian Stan. A VEJA, Justice Smith falou sobre o trabalho em Dungeons & Dragons e revelou o que aprendeu ao dividir o set de filmagens com atores veteranos:

Ouvi dizer que você participou da criação dos gestos de feitiços do personagem. Como foi esse processo? Os diretores me arranjaram um coreógrafo e trabalhamos juntos via Zoom para criar a aparência de cada feitiço. Eu fui contra que fossem somente grandes gestos com a palma da mão aberta, vejo isso em vários filmes e queria que realmente tivesse alguma linguagem por trás disso. Então sugeri incorporar algumas palavras na língua de sinais, que estudei na quarentena. Senti que isso ajudou a fundamentar a comunicação do lançamento de feitiços com o espaço ao redor, como se fosse real.

Quanto você sabia sobre o universo de D&D antes do filme? Já havia jogado? Eu não conhecia muito. Sempre quis jogar, mas não tinha amigos que conhecessem e soubessem como, então não tinha ninguém para me guiar. Mas pude jogar antes de começarmos a filmar. Como elenco, fizemos uma campanha bem curta, dentro dos personagens, e improvisamos o que aconteceria depois. Foi muito especial e divertido, percebi o quanto jogar D&D é como atuar: desenvolver o personagem, criar uma história de fundo e vivê-los em uma série de circunstâncias. 

Estamos vendo uma onda de filmes e séries baseados em jogos. Acha que finalmente aprendemos a adaptar essas histórias? É muito difícil traduzir a experiência de jogo em algo estritamente narrativo. Nos jogos, o indivíduo tem tanta participação na história que, quando se remove essa capacidade de controlar o que está acontecendo, é preciso substituir por algo igualmente envolvente. Esse nível de engajamento é o que os cineastas e criadores de TV estão explorando agora. 

Continua após a publicidade

O que você aprendeu com atores veteranos como Chris Pine e Hugh Grant em D&D? Chris é ótimo. Ele sabe tudo sobre o que está fazendo, e eu respeito isso. Ele leva o trabalho a sério, embora seja incrivelmente engraçado, ele também se preocupa muito com a história e em acertar todos os detalhes. E Hugh é igualmente engraçado. Muito sarcástico. Ele é o tipo de pessoa que você deseja impressionar. No set de filmagem, ele me disse que ficou muito impressionado com meu sotaque, o que me deu muita validação, porque você nunca sabe se está fazendo certo… Sou muito sortudo.

Este não é seu primeiro filme em grandes franquias, você também trabalhou em Jurassic World e Detetive Pikachu. Já se sentiu pressionado ao participar desse tipo de produção? Honestamente, não. Aprendi a separar como o filme vai ser recebido do meu lado pessoal, realmente não me afeta. Eu quero que o filme vá bem, quero que os fãs gostem do filme, mas quando estou atuando, tudo em que estou focado é na atuação. Quero, acima de tudo, gostar do que estou fazendo.

O que faz D&D se destacar nesse cenário de blockbusters? O filme é muito divertido, é engraçado, mas também não tem medo de ser vulnerável, e tem esse equilíbrio de não se levar muito a sério, mas também não tirar sarro da franquia. Nós convidamos o público a embarcar nessa jornada conosco – e acho que esse é um ponto forte do gênero de fantasia. Existe algum nível de escapismo e você precisa pedir ao público que acredite no que você está vendendo para que possam desfrutar plenamente. Acho que fizemos um filme fundamentado o suficiente para fazer o público acreditar.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.