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O filme de Chay Suede que ganhou versão com Anthony Hopkins em Hollywood

'Confinado' acaba de chegar aos cinemas brasileiros, mas compartilha trama com outro filme nacional: 'A Jaula', de 2022

Por Thiago Gelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 Maio 2025, 14h47

Entrou em cartaz nesta quinta-feira, 29 de maio, o suspense Confinado, estrelado pelo sueco Bill Skarsgård — mais conhecido como o palhaço aterrorizante de It – A Coisa (2017) — e pelo lendário Anthony Hopkins. Com verniz hollywoodiano, o longa transforma uma SUV em cruel armadilha plantada em uma metrópole americana — mas tem raízes latino-americanas que passam pelo Brasil. A trama, afinal, se trata de um remake do argentino 4×4 (2019) que, em 2022, foi refeito no Brasil com Chay Suede no papel principal e Alexandre Nero como o vilão encarnado por Hopkins. Intitulado A Jaula, o filme nacional está disponível no streaming Disney+.

Quais as diferenças entre Confinado e A Jaula?

Em Confinado, Skarsgård vive o jovem pai Eddie Barish, que precisa de 500 reais para pagar o conserto da van com a qual garante o próprio sustento e busca sua filha pequena da escola. Sem opções viáveis de ganhar a quantia rapidamente, ele decide aproveitar a oportunidade quando encontra um carro luxuoso destrancado em um estacionamento pacato. Uma vez no veículo blindado, contudo, ele não consegue mais sair e descobre que o automóvel pertence a um médico vingativo que quer fazer justiça pela filha, morta em um latrocínio. Para tal, o vigilante perverso adaptou o carro com controle remoto, circuito de choque e câmeras. Por meio do sistema de comunicação, ele provoca o cativeiro e o força a passar por situações traumatizantes, travando conflito que questiona o punitivismo e o que define um crime grave de fato. 

A versão brasileira, por sua vez, tem o mesmo ponto de partida. Djalma (Suede) tenta roubar o rádio de um carro quatro portas, acaba preso e tem que debater por horas a fio com o médico que o tortura. Uma diferença crucial, porém, está no próprio trailer da produção. Em vez de manter a ação contida aos dois personagens, como fizeram os americanos, a versão nacional expande as circunstâncias para todo o país, quando o doutor é flagrado agredindo o cativo. Mantendo o refém em frente à polícia, ele se torna figura principal dos noticiários e faz com que milhares de pessoas opinem se seu código de conduta é aquele de um “cidadão de bem” ou não. 

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A história real por trás da trama

Além disso, a própria origem do filme argentino é brasileira. A ideia para a trama surgiu de uma notícia vista pelo diretor Mariano Cohn sobre um ladrão que havia ficado preso no carro que tentava roubar. “As informações diziam que o ladrão entrara no veículo, que um certo dispositivo deixado pelos donos havia cortado a eletricidade e cancelado o funcionamento das janelas e que o cara tinha ficado preso como que em uma jaula”, disse o cineasta em entrevista ao Infobae em 2018. A mesma situação ocorreu em 2016 com o argentino Roberto Desumvila e, para Cohn, tinha potencial narrativo imenso. Depois de dois remakes, fica claro que estava certo.

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