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Por Raquel Carneiro
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Jenna Ortega se confirma como nova princesinha do terror em ‘X’

Filme mostra que até para berrar e morrer em cena é preciso talento

Por Marcelo Canquerino Atualizado em 9 dez 2022, 14h59 - Publicado em 6 ago 2022, 08h00

Em algum ponto do Texas, em 1979, Lorraine Day acorda no meio da noite e percebe que o namorado não está na cama. Assustada, a jovem — parte da equipe de produção de um filme pornô — decide procurá-lo na isolada área rural onde as gravações acontecem. Encontra o dono da propriedade, um velhinho esquisito, que lhe pede para pegar uma lanterna no porão da casa principal enquanto faz as buscas. Ao descer as escadas, a surpresinha macabra: Lorraine depara com um corpo mutilado, e logo deduz o óbvio — será a próxima. A cena seguinte é de estourar os tímpanos. Berros e mais berros de desespero saem da garganta da garota. Interpretada por Jenna Ortega, a personagem de X — A Marca da Morte (X, Estados Unidos/Canadá, 2022), que chega aos cinemas na quinta-feira 11, vem consolidar o peculiar posto da atriz: ela é a scream queen — ou musa dos gritos de filmes de terror — mais quente da geração Z.

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Desde criança, o DNA para o horror já corria nas veias de Jenna. Um de seus primeiros papéis no cinema, aos 11, foi na assombração sobre espíritos Sobrenatural —Capítulo 2 (2013). Apesar de pequena, a participação da atriz abriu precedentes para ela brilhar em outras produções do gênero — até atingir seu auge em 2022. No início do ano, a franquia Pânico enfim retornou às telas com seu quinto longa, e consagrou o nome da garota. Ao lado de Neve Campbell na pele de Sidney Prescott, a eterna sobrevivente do assassino mascarado, Jenna tornou-se o centro de um novo mistério regado a sangue, facadas e humor autoconsciente sobre os clichês dos filmes de terror. Até mesmo para morrer, a atriz ensinou ser necessário talento. Na participação especial que fez em Terror no Estúdio 666, comédia de terror da banda Foo Fighters, Jenna entra em cena só para ser brutalmente assassinada (e entrega uma morte magistral).

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Para a jovem da Califórnia de 19 anos, o horror é como uma “segunda casa” confortável. Mas nem sempre foi assim. A exemplo da queridinha da sofrência teen Olivia Rodrigo, Jenna também teve como escola o Disney Channel: em 2016, protagonizou a série juvenil A Irmã do Meio. Filha de pais com origem mexicana e porto-­riquenha, ela recebeu apoio da família para se tornar atriz, e logo se encantou com os filmes que mexem com os instintos mais primitivos do ser humano. Não só as tramas de terror, mas também algumas que retratam horrores reais — como The Fallout, na qual interpreta uma adolescente que precisa lidar com os traumas causados por um tiroteio na escola. Seu próximo trabalho flerta com suas origens latinas e com o lúgubre pop: Jenna dará vida a uma versão adolescente de Wandinha, a herdeira da Família Addams, na série de Tim Burton para a Netflix. Pelo visto, ela nasceu para vencer — nem que seja no grito.

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Publicado em VEJA de 10 de agosto de 2022, edição nº 2801

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