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Filme de Russell Crowe provocou a ira da Associação dos Exorcistas

Grupo publicou declaração em protesto contra o filme 'O Exorcista do Papa'

Por Thiago Gelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 abr 2023, 17h48 - Publicado em 10 abr 2023, 17h48

O Exorcista do Papa chegou aos cinemas nacionais na quinta-feira, 6, e não provocou fortes reações no público. Com a Associação Internacional de Exorcistas, no entanto, a história é outra. Em resposta ao trailer do longa, os profissionais caracterizaram o título como “pretensioso” e “não confiável” e declararam “inaceitável” o que viram como “dúvida sobre quem seria o real inimigo, o demônio ou o poder eclesiástico”. A organização foi criada no Vaticano em 1994 por um grupo de clérigos do qual fazia parte Gabriele Amorth, figura real que serviu de inspiração ao filme de Russell Crowe — um misto de terror, ação e comédia que dramatiza e exagera a suposta realidade da prática.

De acordo com a nota de repúdio, o objetivo do filme seria “espalhar a convicção de que o exorcismo é um fenômeno anormal, monstruoso e assustador, do qual o único protagonista é o diabo, cujas reações violentas são enfrentadas com grande dificuldade”. O grupo completa sua rejeição ao dizer que este é o exato oposto do que ocorre no contexto de exorcismo celebrado dentro da Igreja Católica, “sob as diretivas definidas por ela”. Após essa primeira denúncia, a Associação prometeu expandir sua declaração assim que o filme completo chegasse ao público, mas ainda não teceu novos comentários.

A Associação de Exorcistas passou 20 anos à margem do Vaticano, esnobada pelos Papas João Paulo II e Bento XVI. Em 2014, no entanto, ela entrou no quadro de atividades aprovadas pela instituição. Sua revolta contra esta representação no cinema é mais uma na extensa série de queixas de membros da Igreja direcionadas a obras de ficção e artistas, lista composta por nomes como O Bebê de Rosemary, Jesus Cristo Superstar, Madonna e Lady Gaga.

Em entrevista ao The Guardian, o especialista Joseph Laycock, acadêmico em estudos religiosos pela Universidade do Texas, afirma que os exorcistas ficam divididos entre a consciência de que “se beneficiaram imensamente com filmes como O Exorcista e o interesse geral que filmes de terror instigam no público” e o ímpeto de autoafirmação ao declarar “o que fazemos é muito sério e isso é apenas um filme.”

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