Uma terra indígena rica em um minério valiosíssimo é invadida por mercenários. A população nativa reage. Cientistas tentam um caminho diplomático, oferecem tudo e mais um pouco para os nativos saírem dali permitindo a mineração, mas sem sucesso. Um massacre então começa. Quando foi lançado nos cinemas, em 2009, a superprodução Avatar arrebanhou elogios por sua qualidade técnica ímpar, ao mesmo tempo que foi vítima de chacota dos que acharam sua história simplória e panfletária de um ambientalista exagerado — no caso, James Cameron, o diretor e ferrenho defensor da natureza. Agora, quase treze anos depois de sua estreia, Avatar retorna aos cinemas provando que sua mensagem foi de alerta à urgência global.
Em um esquenta antes da chegada de sua aguardada sequência, Avatar 2: O Caminho das Águas, que estreia em dezembro, Avatar 1 entra em cartaz em uma versão repaginada, em 4K. Os efeitos especiais e o 3D, revolucionários em 2009, continuam estonteantes – e a nova resolução altíssima faz com que o filme não perca em nada em qualidade para os novatos. A cereja do bolo é um teaser de Avatar 2 logo após os créditos do fim.
Relembrando a história, o ex-militar Jake Sully (Sam Worthington) embarca rumo ao planeta Pandora, que está sendo explorado por uma empresa americana interessada em um minério exclusivo de lá. Jake se junta a um projeto diplomático, com cientistas, que desenvolveram um corpo igual ao dos nativos alienígenas, os Na’vi, acessado por eles através de uma tecnologia de conexão neural biológica. Na floresta ele conhece Neytiri (Zoe Saldana), uma nativa por quem ele se apaixona. Antes mesmo de se unir a ela, Jake se encanta com a cultura dos Na’vi e a relação que eles possuem com toda a natureza ao redor. O caríssimo alerta ambiental de James Cameron somou 2,8 bilhões de dólares em bilheteria. Com esse relançamento, o filme pode se tornar o primeiro a ultrapassar 3 bilhões. Taí um ingresso que vale a pena.