Dora Kramer
SEGUIR
SEGUINDO
Informal e ilegal
São clientes e não “amigos” os prefeitos favorecidos pelos pastores no MEC
É curtíssima a distância entre a informalidade e a ilegalidade, conforme amplamente demonstrado na CPI da Pandemia que expôs a atuação de esquemas paralelos no ministério da Saúde nas tentativas de negociações para a compra e venda de vacinas encaminhadas por pessoas alheias à estrutura do Estado.
A coisa se repete na mesma dinâmica no Ministério da Educação onde acaba de ser exposto um esquema paralelo de liberação de verbas para municípios “amigos” por intermédio de dois pastores evangélicos, segundo o ministro Milton Ribeiro com aval do presidente da República.
Irrelevante de são pastores, padres ou pais de santo. O importante é o repasse de funções e o favorecimento francamente infrator de prefeitos que, diferentemente do que disse o ministro no áudio revelado pela Folha de S.Paulo, não são “amigos” dos referidos intermediários, mas sim clientes de um nicho de corrupção.
A julgar pela desfaçatez e repetição da prática, não é difícil que se estenda pela esplanada dos ministérios afora.
A dívida bancária de filha e ex-mulher de Carlos Alberto de Nóbrega
Galvão Bueno ‘engole’ Luis Roberto na transmissão da abertura de Paris
Igreja Cristã Maranata prova que a união faz a força
O homem que criou uma praia dentro de uma das maiores metrópoles do mundo
CNJ apura suspeita de venda de decisões no Tribunal de Justiça do Paraná
