Erro de nascença
'Candidatura a presidente não nasce no Judiciário', ouviu Doria de correligionário
![João Doria anunciou nesta quinta-feira (31) que deixa o cargo de Governador do Estado de São Paulo. Rodrigo Garcia, eleito como Vice-Governador na chapa com Doria nas eleições de 2018, tomou posse como novo Governador do Estado, mandato que se encerra em 31 de dezembro deste ano. Foto Pablo Jacob / Divulgação](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/03/JOAO-DORIA-COLETIVA-SAIDA-GOVERNO-DIGITAL-2022-776.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
É ainda discreto, mas persistente, o movimento do grupo de tucanos derrotados nas prévias do PSDB para convencer João Doria a desistir da candidatura em favor do senador Tasso Jereissati.
Na reunião da executiva hoje (17.05) à tarde essa ala vai se aliar por razões táticas ao ex-governador na defesa de candidatura própria. Mas, no bastidor, articula a desistência lembrando exemplos de políticos históricos que exercitaram em algum momento o desprendimento em nome de um projeto. Citam Ulysses Guimarães, Mário Covas e Franco Montoro.
Mais direto, o dirigente tucano e pré-candidato ao governo de Minas Gerais, Marcus Pestana, disse o seguinte a João Doria nesta segunda-feira (16.05) a propósito da ideia do ex-governador de ir à Justiça para garantir a legenda do PSDB: “Candidaturas a presidente não nascem no Judiciário, nascem da política”.