Assine VEJA por R$2,00/semana
Diário da Vacina Por Laryssa Borges A repórter Laryssa Borges, de VEJA, relata sua participação em uma das mais importantes experiências científicas da atualidade: a busca da vacina contra o coronavírus. Laryssa é voluntária inscrita no programa de testagem do imunizante produzido pelo laboratório Janssen-Cilag, braço farmacêutico da Johnson & Johnson.
Continua após publicidade

Crianças: o novo alvo preferencial da variante inglesa

A faixa etária de 5 a 12 anos foi a mais afetada pela cepa inglesa no mês passado, mostra estudo do Imperial College, de Londres

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 mar 2021, 14h06 - Publicado em 4 mar 2021, 13h56
  • Seguir materia Seguindo materia
  • 4 de março, 12h05: A pandemia insiste em testar nossos limites diariamente. Depois da sucessão de tragédias como falta de oxigênio em Manaus, pacientes morrendo à espera de UTIs em Santa Catarina e o país amargando recordes diários de mortes no nosso pior momento na luta contra o vírus, cientistas estão intrigados com altas taxas de contágio de um grupo populacional que nunca foi uma grande preocupação no enfrentamento da doença: as crianças.

    Publicidade

    Um estudo do Imperial College, de Londres, mediu o contágio de crianças inglesas no mês de fevereiro e concluiu que a variante descoberta no país, conhecida como B 117, tem alta prevalência nos jovens pacientes. A faixa etária de 5 a 12 anos, por exemplo, foi a mais afetada pela variante no mês passado, com taxa de 0,72%, apesar das políticas de lockdown. Na sequência, aparecem pacientes entre 18 e 24 anos, com 0,71%, e de 13 a 17 e de 35 a 44 anos, com 0,57% cada.

    Publicidade

    De acordo com o epidemiologista Eric Feigl-Ding, da Federação de Cientistas Americanos em Washington, o alarme para o alto contágio de crianças também já apareceu em países como Itália, Israel e Dinamarca. Desde o início do ano, diz Feigl-Ding, a variante inglesa dava indicativos de que alta contaminação em crianças menores de 10 anos na comparação com as cepas mais antigas do vírus.

    Para proteger as crianças da infecção e evitar que elas sejam vetores de contágio para grupos mais vulneráveis, o foco deve ser mais uma vez a ventilação dos ambientes. Além de máscaras sempre, a ideia é que haja ventilação, com janelas sempre abertas, e limpeza frequente do ar, com o uso de filtros de ar.

    Se não protegermos todos nós, de crianças aos mais idosos, a pandemia, mesmo com a aplicação de vacinas, será um eterno enxugar de gelo.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.