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Diário da Vacina Por Laryssa Borges A repórter Laryssa Borges, de VEJA, relata sua participação em uma das mais importantes experiências científicas da atualidade: a busca da vacina contra o coronavírus. Laryssa é voluntária inscrita no programa de testagem do imunizante produzido pelo laboratório Janssen-Cilag, braço farmacêutico da Johnson & Johnson.
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Cientistas já descobriram 4 mil mutações do coronavírus. Vacina resolverá?

Cientistas vão cultivar o vírus mutante em laboratório para ver como ele reage

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 dez 2020, 09h59
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  • 20 de dezembro, 19h54: A semana em que comemorei a chegada iminente da vacina anti-Covid desenvolvida pela Johnson & Johnson também é a que se encerrou com uma nova onda de pânico no mundo. Uma mutação do vírus causador da Covid-19 detectada no Reino Unido levou países como Holanda, Irlanda, França, Itália, Alemanha e Bélgica a imporem medidas para barrar o fluxo de britânicos. O motivo: o vírus mutante aparentemente se alastra mais rápido e poderia ser mais contagioso, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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    Não há evidências de que a nova cepa provoque formas mais graves da doença, mas o fato de se disseminar mais rapidamente me faz crer que podemos estar diante não de uma nova onda, mas de um tsunami de futuros casos em todo o mundo. Ao se espalharem mais facilmente, mais pessoas serão contaminadas em um menor espaço de tempo, e o colapso de sistemas de saúde parece inevitável. É um alerta importante, mas não razão para desespero (ainda).

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    O COG-UK, consórcio criado no Reino Unido para fornecer o sequenciamento do genoma do vírus para as autoridades britânica, fez os cálculos: já houve cerca de 4.000 mutações do novo coronavírus desde que o mundo descobriu o causador da pandemia que nos assola, a maior parte delas sem consequências significativas para a população. Só esta cepa que levou países europeus a barrarem britânicos tem 20 mutações, algumas das quais diretamente relacionadas à forma como ela se conecta às células humanas.

    Se existiram tantas variantes, por que esta, em especial, colocou as nações em novo alerta? As vacinas que tanto almejamos podem se tornar uma solução ultrapassada e fadadas ao fracasso?

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    A resposta vem da cientista Denise Garrett, vice-presidente do Sabin Vaccine Institute: “Essas mutações estão sendo investigadas e ainda não sabemos se essas mudanças irão afetar as vacinas. Provavelmente não, mas quanto mais o tempo passa, mais chances estamos dando ao vírus para mutar. Temos pressa”.

    Agora os cientistas vão cultivar o vírus mutante em laboratório para ver como ele reage, se produz a mesma respostas de anticorpos e como é afetado pelas vacinas em desenvolvimento. A semana da Natal começa especialmente tensa.

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