Animados com os primeiros sinais dados no Fórum Econômico Mundial, aliados de Fernando Haddad avaliam que o ministro da Fazenda saiu-se bem até agora ao investir no tripé austeridade fiscal, fortalecimento da democracia e preocupação ambiental. Mas ainda há uma preocupação entre os petistas em relação ao que interessa: dar segurança à comunidade internacional quanto à capacidade do Brasil de colocar ordem na casa.
Há, entre pessoas próximas ao ministro, o reconhecimento de que o governo ainda custa a convencer que está disposto a “cortar na própria carne”. Exemplo disso, afirmam, é o pacote anunciado recentemente pelo ministro, focado em boa parte na revisão de desonerações.
Haddad abriu esta terça-feira em Davos prometendo apresentar uma nova âncora fiscal até abril deste ano. O ministro também tem encontros previstos para hoje com banqueiros e investidores.
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