Em Nova York, o mercado de cannabis é bastante confuso. O consumo recreativo de maconha é legalizado desde abril de 2021, quando o então governador Andrew Cuomo assinou uma lei que não apenas eliminou condenações anteriores por consumo ou porte de pequenas quantidades da erva como liberou o uso em locais onde os cigarros são permitidos. As lojas que passaram a vender maconha, no entanto, continuam ilegais até hoje.
A situação está prestes a mudar. A atual governadora do Estado, Kathy Hochul, que assumiu o cargo após o afastamento de Cuomo por acusações de assédio sexual, anunciou que as primeiras lojas oficiais devem abrir as portas até o final deste ano. O plano começará com 20 lojas ainda em 2023, e a cada mês outras 20 serão abertas.
O período de registro teve início em agosto deste ano e foi encerrado na semana passada. De acordo com os oficiais do gabinete de Hochul, mais de 500 aplicações foram enviadas, mas muitas delas já foram rejeitadas ou consideradas inelegíveis.
As primeiras permissões serão fornecidas para indivíduos que foram condenados por delitos relacionados ao porte ou ao consumo de maconha, como uma forma de justiça social a pessoas prejudicadas pela guerra às drogas.