MOSCOU – Segunda-feira, mais de meia-noite, já terça. Os pouco mais de 700 metros da rua Nikolskaya, que dá acesso às entradas da Praça Vermelha, estão completamente sem espaço, em seus seis metros de largura com lojas e restaurantes dos dois lados. É dia de festa, mesmo sem qualquer jogo da Copa do Mundo na cidade. As músicas se misturam ao forte cheiro de cerveja no ar fresco do início da madrugada de agradáveis 18 graus.
Tabela completa de jogos da Copa do Mundo de 2018
São torcedores de pelo menos uma dúzia de idiomas, com suas camisas, bandeiras e roupas coloridas, gritos por suas seleções, batuques de todos os tipos, do pandeiro brasileiro a apitos sabe-se lá de que origem.
Brasil x Sérvia
As pessoas andam nos dois sentidos, cumprimentam-se, cantarolam, ficam maravilhadas com a iluminação de pegada natalina (para nós, claro). Há argentinos, peruanos, iranianos, russos, muitos russos – mesmo com a derrota para os uruguaios nesta segunda –, e brasileiros, grandes grupos, com batucadas confusas e danças. A cidade começa a ficar tomada para o jogo decisivo do Brasil nesta quarta-feira à noite (horário local), no estádio do Spartak, contra a Sérvia. E depois do jogo a promessa é de mais festa. A Praça Vermelha que se prepare para muita celebração ainda, e ao que parece não importam os resultados dos jogos.