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Adianta massacrar o adversário e perder?

Posse de bola não é garantia de vitória se o ataque não for eficiente

Por Silvio Nascimento Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 jul 2018, 06h05 - Publicado em 4 jul 2018, 20h43

MOSCOU – Vai aqui uma provocação aos amantes de táticas e estratégias no futebol – o que é melhor: vencer uma partida dominando o jogo, com posse de bola, ou vencer num contra-ataque depois de ser massacrado? Aos torcedores, o que interessa é vencer, premissa do esporte, seguindo as regras. E esta Copa do Mundo tem mostrado que times que detêm muita posse de bola são castigados por equipes menos tradicionais, com futebol menos exuberante, porém mais eficientes no ataque. Posse de bola não é garantia de vitória.

Saiba quanto cada seleção vai ganhar na Copa

Assim que a Espanha foi eliminada pela Rússia, no Estádio Lujniki, nos pênaltis, nas oitavas de final, era difícil  acreditar que um time que deteve a posse de bola em 75% do tempo e tinha feito 25 ataques contra seis e 1.137 passes contra 284 não saísse vencedor da partida. As estatísticas da Fifa mostraram neste Mundial que a posse e o abuso de passes são efêmeros se a eficiência no ataque não for diretamente proporcional. Ou seja, não adianta ter a bola e espremer o adversário com ataques se não fizer gol, ainda mais num torneio curto e em fase eliminatória.

A Alemanha passou pelo mesmo drama. Foi eliminada com duas derrotas e uma vitória, com média de posse de bola de 67% nas três partidas. Na última, contra a Coreia do Sul, fez 26 ataques, sofreu 11 e deteve a bola em 70% do tempo de jogo. O resultado? Coreia 2 a 0, mostrando eficiência fantástica perto da dos campeões mundiais.

Tabela completa de jogos da Copa do Mundo de 2018

Toni Kroos lamenta após a Suécia abrir o placar no Estádio Olímpico de Sochi - 23/06/2018
Alemanha: duas derrotas (Dylan Martinez/Reuters)

A Argentina caiu diante da França por 4 a 3 com 59% de posse de bola – na média, o time de Lionel Messi teve 64% de posse nos quatro jogos. O mesmo ocorreu com Portugal, que teve 61% de posse de bola contra o Uruguai, mas sucumbiu diante da dupla Cavani-Suárez, perdendo por 2 a 1. O técnico do Uruguai, Óscar Tábarez, decretou, após a vitória sobre Portugal: “Acho que há um pressuposto errôneo, o de que a posse de bola leva a gols. Aprendi na Itália que não é assim. Na Itália a posse não é santificada como é em outros países.”

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A Bélgica, próximo adversário do Brasil, suou para virar o jogo em 3 a 2 contra o Japão, depois de registrar 56% de posse na partida e 24 ataques contra 11 – mostrando que o Japão foi muito mais eficiente no seu ataque.

O Brasil tem estatísticas mais equilibradas em relação à posse de bola: teve mais tempo com ela nos pés no três primeiros jogos, e no eliminatório ficou atrás do México: fez 2 a 0, em sua melhor partida, e teve 47% de posse – mas foram 21 ataques contra 13 dos mexicanos.

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