Depois de um recesso de dez dias, acabei de chegar à redação de VEJA. Como sempre, os amigos defenderam este espaço da resistência democrática com bravura e determinação ─ o que, embora já não me surpreenda, continua a comover-me profundamente. Vou passar o resto do dia lendo os comentários e conferindo com o jornalista Pedro Costa o que ocorreu de mais relevante durante a minha ausência. Mas já estou no meu lugar: ao lado de vocês.
Volto com disposição de sobra para juntar-me aos amigos no bom combate aqui travado─ sem tréguas, sem recuos, sem concessões, sobretudo sem medos ─ desde 22 de abril de 2009, quando a coluna nasceu. O alvo principal é a seita controlada por liberticidas larápios que, acumpliciados a especialistas em outras modalidades criminosas, tenta transformar o Brasil no maior (e mais lucrativo) clube dos cafajestes do planeta.
As batalhas empreendidas diariamente contribuíram para que o bando que desgoverna o país perdesse o sono, o sossego e a sensação de impunidade. Não é pouca coisa, mas, como os índices da inflação real, ainda estamos longe do centro da meta. A luta só cessará quando os chefões com culpa comprovada no cartório perderem o poder, o emprego, a vida mansa, a fortuna multiplicada ilegalmente e, se a Justiça cumprir o seu dever, também o direito de ir e vir.