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Augusto Nunes

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Oliver: A Perestroika

VLADY OLIVER Gilmar Mendes está falando sozinho. O juiz Sérgio Moro está falando sozinho. Joaquim Barbosa falava sozinho. Ainda fala. O procurador Dalton Dallagnol está falando sozinho. Todos estes ilustres senhores estão escancarando a verdade na cara dos pagantes e nem isto é razão para uma tal de “imprensa” sair de sua confortável saleta com […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 00h27 - Publicado em 20 set 2015, 12h18
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  • VLADY OLIVER

    Gilmar Mendes está falando sozinho. O juiz Sérgio Moro está falando sozinho. Joaquim Barbosa falava sozinho. Ainda fala. O procurador Dalton Dallagnol está falando sozinho. Todos estes ilustres senhores estão escancarando a verdade na cara dos pagantes e nem isto é razão para uma tal de “imprensa” sair de sua confortável saleta com ar condicionado, onde dão um verniz nos press-releases picaretas de um governo idem, e conferir o que está sendo dito por todos estes ilustres senhores sobre a sofisticada organização criminosa.

    É estarrecedor. De golpe em golpe, o que podemos ver claramente é uma manada de meliantes tentando desesperadamente esconder, com uma peneirinha rala, o solão que iluminou todos esses vampiros do elefante público que nos rapinam impunemente. O cheiro de cadáver queimado é insuportável, mas mesmo assim temos que ouvir um Chico Buraco entoando um patético “o petróleo é nosso” para ninguém menos que o bolivariano Stédile e seus exércitos de boquinhas amestradas, monstruosamente endeusadas pela parcimoniosa “mídia” de enganar incauto.

    De onde surgiram esses cadáveres? Onde estavam nossos políticos, quando a “perestroika do avesso” se deu em nossas terras indefesas? Nenhum comunista gosta de lembrar da derrocada da União Soviética, não é mesmo? É do que se trata aquela bandeirona vermelha safadamente colocada diante da bandeira brasileira, nos comerciais calhordas do partido da estrelinha na cueca. Aquele “sonho de consumo dos outros” não passa de um embuste de proporções continentais.

    Bastou acabar a grana e a pressão social subir dentro da Rússia da época para detonar uma ribanceira de proporções avassaladoras na sofisticada organização criminosa de lá. Imediatamente os países retomaram suas identidades nativas, acobertadas pela mão de ferro, a cortina de ferro e a cabeça de lata de seus governantes e lambedores de latrinas oficiais. Deu no que deu. Defrontar-se com a própria natureza calhorda de suas aspirações políticas, isso ninguém quer fazer por aqui.

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    Há um desfile aterrador de “Controlares”, sacolinhas de lixo, baldes de tinta vermelha na rua, salsichas superfaturadas, grana que os meliantes querem “repatriadas” para turbinar seus exércitos de saliva, stédiles, estiletes e outras armas brancas de matar em silêncio, que essa gente brande por aí em indecorosa ameaça, perfiladas contra a nossa cidadania. Só temos a palavra em nosso favor. Pois ela nos basta. Com ela sabemos que um Ministro do Supremo escancarou a sofisticada organização criminosa em detalhes estarrecedores.

    O texto vai ficar para a história, como uma lápide a reclamar seus ocupantes. Eu pergunto: algum petista por aí consegue rebater essas conclusões inquestionáveis, de que não passam de um bando de batedores de carteira, agraciados com crachás, cargos públicos e cartões corporativos, depois que resolveram cacarejar uma ideologia que não passa da esquina? As semelhanças dessa seita e aquelas outras, graciosamente espalhadas por aí para rapinar o cidadão comum pela fé vendida em suaves prestações é gritante.

    Sabemos quem está com a razão. E não é a grande mídia, no momento. Como eles farão para consertar o estrago causado pela feudalização de suas redações, pelo aparelhamento calhorda, pelo silêncio pusilânime que perpetraram contra a nação, pela recusa de levar a verdade aos seus leitores e espectadores é que são elas. Pegaram os “veículos de comunicação” e os jogaram ribanceira abaixo.

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    Tarefa fácil, levando-se em consideração o tipo de motorista necessário para a missão. Tirá-los do brejo agora, para dizer a verdade entalada na garganta da nação, não me parece coisa simples, nem digna de confiança, por parte da plateia desencantada com a natureza do show protagonizado até aqui. No momento, só mereceram um solene ostracismo.

    Quando começarem os gritos de “Pega Ladrão” é que veremos quem se esconde debaixo dessas bancadas elegantes, tentando bater nossa carteira. Vai ser imperdível. Petista é vermelho e tem chifres. Só não vê quem não quer.

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