Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Augusto Nunes

Por Coluna Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Oliver: A língua da jararaca

VLADY OLIVER O que eu insisto em registrar aqui são o “código”, os “mantras”, os “cacarejos” que essa gente usa sem cerimônia para nos intimidar. Parece que falam outra língua e administram outro país. E na verdade é isso mesmo. Eles falam é para a militância. Não querem nos explicar o que fizeram; querem nos […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 23h22 - Publicado em 6 mar 2016, 15h57

VLADY OLIVER

O que eu insisto em registrar aqui são o “código”, os “mantras”, os “cacarejos” que essa gente usa sem cerimônia para nos intimidar. Parece que falam outra língua e administram outro país. E na verdade é isso mesmo. Eles falam é para a militância. Não querem nos explicar o que fizeram; querem nos intimidar por tê-lo feito. São chefes de quadrilha.

Enquanto o Brasil definha no niilismo político, a “república das bananas” não cabe nos contêineres onde foi escondida. São caixas e caixas de “produto do roubo”, meus caros. Pacotes e pacotes de grana traficada em cuecas com estrelinhas. Descobrir que lulão é uma espécie bem peculiar de Tio Patinhas – o original, pelo menos, era só um desenho – não deixa de ter um lado trágico e irônico nessa história toda.

Continua após a publicidade

É a lamentável história do Brasil, escrita debaixo das “começões da verdade” e dos “marcos civis da internet”. Jack Sparrow perde para essa horda de bucaneiros que se apoderou de Brasília, singrando os mares da indecência para chegar até lá. É impressionante o que a Polícia Federal está nos mostrando ao vivo e em todas as suas cores sórdidas. Creio que Jandirona, a Fegalinha, nos brindou com uma das mais cruas demonstrações do embuste que já vi na vida.

Insisto nessa parte do episódio de “house of the calhords” porque ela desnuda a farsa em que essa gente viceja. A comunistona em botão avisando à claque de famélicos que “sua santidade está bem, está calma” enquanto ele vocifera com uma “suposta” – eu adoro essa palavra – Dilma de chefe, mandando o juíz enfiar o processo no lugar onde ele perdeu o mindinho não tem preço.

Aliás, não teria preço se não fosse tão caro. Pagar por este circo para que as hienas – nem leão este circo tem – fiquem intimidando a sociedade que lhes paga os proventos realmente beira o patético. Esperar um gesto que seja de grandeza de um simulacro de presidente, uma cretina fundamental soldada numa ideologia que não para em pé é esperar demais de cérebros tão baldios.

Continua após a publicidade

Que os grandes empresários deste país percebam de uma vez por todas que, como está posto, a cadeira presidencial só serve para eleger com o fígado um bucaneiro qualquer que vai apelar para o proselitismo barato, o mutirão de catarata e as intermináveis políticas compensatórias para pesar no bolso dos pagantes, no lugar de presidir um país absolutamente comum, com demandas absolutamente comuns, de uma democracia que insiste em continuar nascendo.

Tudo o que eu quero de volta é a minha liberdade, sumariamente confiscada no episódio ainda não esclarecido de uma Smartmatic abolivarianada, que só teve espaço para agir porque a oposição só finge que existe. Fala sério. O canal de notícias da platinada nos mostrou estes dias que os maiores críticos de tudo isso que aí está, para eles, foram o Gabeira e o Roberto Freire.

Nada contra ambos, que até fizeram muito bem seus papéis diante das câmeras. Mas tudo contra a ideologia rampeira que se apoderou do canal sem a menor cerimônia, para tentar nos fazer acreditar que, no Brasil, o contrário de esquerda também é esquerda. Faltou entrevistar a Mercedez Sôfrega e a Bruxa de Bleargh, com comentários exclusivos da Glória de Pires. Um espanto.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.