Assim que a história do sítio do Lula que não é do Lula pousou no noticiário político-policial, um dos dois donos oficiais da mais famosa propriedade rural do país, Jonas Suassuna, tratou de afastar-se do local do crime. Foi logo informando que as obras patrocinadas pela OAS, pela Odebrecht e por José Carlos Bumlai haviam beneficiado a parte que pertence ao sócio e vizinho Fernando Bittar.
Nesta semana, Suassuna avisou que gostaria de ser ouvido o quanto antes pelos investigadores da Lava Jato. Enquanto um pede para falar, o outro foge do assunto como o vampiro da claridade. Dono oficial da metade em que Lula já se instalou pelo menos 111 vezes, Fernando Bittar continua submerso num silêncio suspeitíssimo.
O surto de mudez tem de ser urgentemente interrompido pela Justiça. Além de esclarecer por que não dá as caras em Atibaia, Bittar precisa dizer se também paga a conta de luz e o salário do caseiro. O país quer saber se ele é o melhor amigo do mundo ou apenas um dos coadjuvantes em outro caso de polícia estrelado por Lula.
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