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Lula agora jura que Marisa Letícia morreu de Lava Jato

O condenado por corrupção e lavagem de dinheiro merecia ser castigado por exploração de cadáver com fins eleitoreiros

Por Augusto Nunes Atualizado em 29 ago 2017, 19h17 - Publicado em 29 ago 2017, 19h17
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  • Em entrevista a uma emissora de rádio de Currais Novos, no Rio Grande do Norte, Lula sacou da garganta infatigável a verdadeira causa do falecimento de sua mulher: Marisa Letícia morreu de Lava Jato, informou o legista de botequim. “Esses meninos da Operação Lava Jato têm responsabilidade na morte dela”, disse o ex-presidente condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. “Você não pode dedicar uma vida inteira a cuidar dos filhos, a fazer política de solidariedade e de repente ser tachada de corrupta da forma mais banal possível, da forma mais cretina possível”.

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    Conversa de 171. Os “meninos da Lava Jato”, como Lula se refere aos procuradores federais da força-tarefa baseada em Curitiba, têm tanto a ver com a morte de Marisa Letícia quanto as tribos indígenas isoladas da Amazônia. Nenhum representante do Ministério Público qualificou a ex-primeira dama de “corrupta”. Quem teve tal anátema colado na testa foi Lula, que fez e continua fazendo o diabo para debitar na conta da mulher as maracutaias em que se meteu.

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    Outra correção necessária: Marisa Letícia nunca foi de perder tempo com “políticas de solidariedade”, jamais se interessou por programas sociais. Instalou-se num gabinete no Planalto para vigiar o maridão. Até os barquinhos do sítio em Atibaia sabem que ela morreu em consequência de um acidente vascular cerebral. Lava Jato não provoca AVC. Se frequentar o noticiário político-policial abreviasse a vida dos delinquentes, Lula já teria ido desta para pior há muito tempo.

    Caso mulheres ligadas ao ex-presidente perdessem a saúde depois de se tornarem casos de polícia, Rosemary Noronha não estaria viva para ver o namorado a caminho da cadeia. A sorte de Lula, já sentenciado a nove anos e meio de gaiola por corrupção e lavagem de dinheiro, é que a legislação brasileira não trata como crime a exploração de cadáveres com fins eleitoreiros. Se tal infâmia fosse incluída no Código Penal, Lula já teria ampliado em mais alguns anos a merecidíssima temporada na cadeia.

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