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Editorial do Globo: Blindar o currículo básico contra erros e ‘contrabandos’

Publicado no Globo Uma das questões consensuais no Brasil é a necessidade de se aprimorar a Educação, em especial o ensino básico. Entendimento importante, porque dá lastro a ações conjuntas entre governos e organizações da sociedade.

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 23h44 - Publicado em 11 jan 2016, 14h09

Publicado no Globo

Uma das questões consensuais no Brasil é a necessidade de se aprimorar a Educação, em especial o ensino básico. Entendimento importante, porque dá lastro a ações conjuntas entre governos e organizações da sociedade. As divergências afloram no detalhamento de medidas, e elas precisam ser expostas ao debate, para evitar danos irreversíveis numa atividade estratégica para qualquer país.

O articulista do Globo Marco Antonio Villa acendeu uma dessas discussões, em texto publicado na terça-feira, no qual apontou para uma “Revolução Cultural do PT” que o Ministério da Educação estaria promovendo na montagem do currículo básico, em fase de consulta pública, na disciplina de História.

Este currículo, essencial para o aprimoramento do ensino básico, em toda a rede de escolas, públicas e privadas, está previsto desde a promulgação da Constituição, em 1988. Foi incluído na Lei de Diretrizes e Bases, mas só agora consegue-se implementá-lo.

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Um grupo de professores formulou, por encomenda do governo, a Base Nacional Comum Curricular, sobre a qual estão sendo feitas sugestões até 15 de março, pela internet.

Villa, historiador e professor universitário, identificou, nesta Base Comum, omissões imperdoáveis: por exemplo, a ausência do Renascimento, da Revolução Francesa, da Revolução Industrial e das importantes revoluções inglesas do século XVII, cruciais para a sedimentação do conceito de democracia representativa.

Em seu lugar, espantou-se Villa ao encontrar temáticas sobre histórias ameríndias, africanas e afrobrasileiras etc. É claro que uma coisa não elimina a outra, mas ficou evidente, nessa gritante omissão, o contrabando para a Base Comum de ideologias politicamente corretas contra o “eurocentrismo”. Por delirantes, precisam ser depuradas pelo próprio MEC.

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Dada a repercussão do artigo, o ministro interino, Luiz Cláudio Costa — Aloizio Mercadante está em férias — garantiu não haver chance de um viés ideológico se impor no currículo. Que assim seja. O próprio Mercadante está ciente do problema, já de conhecimento do antecessor, Renato Janine Ribeiro. E há outros pontos fracos, de ordem diferente: como uma perigosa falta de rigor nas disciplinas de Português e Matemática, segundo Paula Louzano, da USP. Cresce, então, de importância a fase posterior à consulta pública, quando será montado o currículo propriamente dito.

Existe, como até poderia ser esperado, a infiltração ideológica no currículo de História, disciplina permeável a esse tipo de manobra de militantes. Assim como há registros recorrentes dessa contaminação em livros ditos didáticos e na formulação de exames. E existem, também, os erros técnicos.

Tudo isso impõe a necessidade de grande rigor e ampla transparência do MEC na hora de analisar o material gerado na consulta pública e de estruturar a versão final do currículo.

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