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Duas notas de Carlos Brickmann

PUBLICADO NA COLUNA DE CARLOS BRICKMANN Questão de sexo Alguns cavalheiros polêmicos visitaram o Brasil ultimamente, como o iraniano Mahmoud Ahmadinejad, o italiano Césare Battisti (que ficou), o pessoal da FIFA. Ninguém criticou o corte de seus cabelos, nem suas roupas, nem seu sex-appeal. Mas, quando se trata de mulher, como no caso de Yoani, […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 06h47 - Publicado em 27 fev 2013, 17h19

PUBLICADO NA COLUNA DE CARLOS BRICKMANN

Questão de sexo

Alguns cavalheiros polêmicos visitaram o Brasil ultimamente, como o iraniano Mahmoud Ahmadinejad, o italiano Césare Battisti (que ficou), o pessoal da FIFA. Ninguém criticou o corte de seus cabelos, nem suas roupas, nem seu sex-appeal. Mas, quando se trata de mulher, como no caso de Yoani, os atributos físicos e de moda entram imediatamente em debate. É feia, é reta, tinha de cortar o cabelo, tratar dos dentes, usar roupas diferentes ─ e isso num país onde existe (acreditem! É verdade!) uma secretaria de Políticas para as Mulheres, com status de Ministério, comandada pela ministra Eleonora Menicucci. Que, aliás, mantém-se silenciosa sobre as agressões que uma mulher sofre quando tenta expor suas ideias.

Haverá alguém aqui adepto do ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi? Ele deve ter queixas de vários dirigentes homens de outros países, mas só se soltou ao falar de uma mulher, a primeira-ministra da Alemanha Ocidental, Angela Merkel: “uma bunduda incomível” O curioso é que quem critica os atributos físicos das mulheres nem sempre resistiria a uma análise feminina. Ou alguém acredita que as festas de Berlusconi sejam animadas por meninas fascinadas pela beleza física, vitalidade e glamour de Sua Excelência? E de graça?

Batendo em mulher

A repórter Daniela Lima, da Folha de S. Paulo, foi insultada e agredida a socos e pontapés quando cobria a festa de dez anos de PT no poder. Motivo? Aparentemente, os cafajestes não apreciam o jornal em que a repórter trabalha.

E qual a reação oficial do partido?

Pífia e covarde: o deputado Edinho Silva, presidente estadual do PT, só se manifestou um dia depois, por nota escrita. Nela, afirma que o partido “não compactua com o tumulto” e “repudia a ação exaltada”. A agressão e os xingamentos desaparecem: a nota oficial os ignora, chamando-os de “tumulto”. E o partido dizer que repudia esse tipo de ação também é discutível: quem passa o tempo insultando jornalistas e pedindo censura à imprensa insufla os militantes à ação direta ─ especialmente se puderem agredir uma mulher, alvo preferido de quem é covarde.

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