Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99

Augusto Nunes

Por Coluna Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Celso Arnaldo abre a Olimpíada com a arrasadora apresentação da presidente: ‘Dilma em Londres: com 2:21, recorde olímpico de nada sincronizado’

Nosso enviado especial a Londres abre a cobertura dos Jogos Olímpicos com mais um texto que merece medalha de ouro. (AN) CELSO ARNALDO ARAÚJO Dois dias antes da abertura oficial dos Jogos, Dilma já brilhava – favoritíssima – em sua versão particular das Olimpíadas. Ontem, no London Film Museum, participou da primeira prova – o […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 08h17 - Publicado em 27 jul 2012, 10h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  •  (/)

    Nosso enviado especial a Londres abre a cobertura dos Jogos Olímpicos com mais um texto que merece medalha de ouro. (AN)

    CELSO ARNALDO ARAÚJO

    Dois dias antes da abertura oficial dos Jogos, Dilma já brilhava – favoritíssima – em sua versão particular das Olimpíadas. Ontem, no London Film Museum, participou da primeira prova – o Lançamento de Campanha, modalidade em que os petistas são atletas imbatíveis. Essa, no caso, tem como mote a “Promoção Turística do Brasil no Exterior”, mais conhecida como PT do BE.

    Em 2:21, incluindo o alongamento na descida da escada do Aerolula e os push-ups na língua para os “how do you dos” da fila dos cumprimentos no aeroporto de Heathrow, a SuperDilma bateria a marca olímpica, desde 776 a.C, de Nada Sincronizado, o que não constitui surpresa: há mais de dois anos, com afinco e disciplina, ela se prepara para estabelecer recordes sucessivos na modalidade, ao não dizer coisa com coisa e vice-versa, de trás para frente.

    A vitória iminente não lhe subiu à cabeça, a exemplo dos neurônios. Logo na largada, fez homenagem a outra superatleta, Hortência Marcari, presente na arquibancada:

    Continua após a publicidade

    “Eu queria dizê que, em uma homenagem às Olimpíadas”, deu a largada, calando aqueles que temiam que ela homenageasse a Copa de 2014, “esse evento foi apresentado por uma das maiores jogadoras de basquete brasileiro de todos os tempos, a Hortência”, lembrando aos ingleses que só nós praticamos o basquete brasileiro.

    “Pra nós, é um orgulho trazê aqui uma pessoa com a qualidade esportista da Hortência”.

    Em cem anos, centenas de livros terão sido escritos sobre Hortência — mas nenhum conseguirá definir seu talento com a precisão desta cesta de trinta pontos:

    – A qualidade esportista da Hortência.

    Continua após a publicidade

    Olímpica conhecedora do esporte brasileiro, Dilma então define, com muita felicidade, nossa vocação nos campos e quadras:

    “O Brasil é um campeão dos jogos coletivos. A Hortência faz parte desse orgulho que nós temos, dessa trajetória do futebol, no basquete, no vôlei, no handebol”, diz a presidente do país que nunca foi campeão olímpico de futebol, basquete e handebol.

    Uma legítima campeã olímpica tem o direito de jogar para a galera e até de avançar no tempo – e sem doping:

    “Saudamos essas Olimpíadas que são, sem dúvida nenhuma, a melhor Olimpíada realizada até agora”, diz Dilma, talvez deixando escapar o que decorou para dizer lá pelo dia 5 de agosto.

    Continua após a publicidade

    Não. Ela explica, sem perder o prumo:

    “Nós no mundo temos de fazer sempre, a última Olimpíada tem de ser sempre a melhor Olimpíada de todos os tempos. Eu tenho certeza que aqui em Londres nós vamos vivê esse espetáculo”.

    Sim, um espetáculo. Como o convite irresistível de Dilma aos ingleses, dentro do espírito olímpico:

    “Todos vocês serão muito bem recebidos. E de fato, venham se encontrar no Rio de Janeiro, também venham se encontrar conosco”.

    Continua após a publicidade

    As Olimpíadas 2016 serão, portanto, os Jogos da Amizade. Ela marcha célere para o recorde:

    “E vamos todos, como disse aqui tanto o ministro Gastão…

    Um momento: ministro Gastão? Seria uma espécie de heterônimo ou de apelido válido para todos os ministros envolvidos com os preparativos da Copa 2014 e da Rio 2016? Não, espere. Seria o Gastão que substituiu Pedrinho Novaes no Ministério do Turismo no ano passado? Por onde andou esses meses todos? O que fez? O que deixou de fazer? Quem ouviu falar dele, mesmo remotamente, desde que se tornou ministro do Turismo e antes de ser visto e citado em Londres? Eis aí um recorde mundial de inação. Olímpico, quem sabe.

    Bem, Gastão, antes da prova, parece ter dito algo como “celebrar a vida”. Dilma agarra o bastão e vai em frente, perto da linha de chegada:

    Continua após a publicidade

    “Porque na verdade uma das grandes celebrações da vida é o esporte”, arrisca ela, sem muita convicção. Mas a vitória já estava assegurada. Dilma já “celebrava a vida”, o que quer que seja isso.

    Hoje, já com a medalha de ouro ao peito, Dilma bateria outro recorde – noticiado agora há pouco pelo Blog do Planalto, mas ainda sem o vídeo correspondente. Após as vitórias do Brasil no futebol feminino e masculino, chutou de primeira:

    “Estamos aqui torcendo para que essa Olimpíada que vai começar, que já começou, que nós, aliás, começamos com o pé direito, muito bem começado, e estamos agora, inclusive, continuando esse começo de vitória.

    Os Jogos de Londres já começaram muito bem começados para o Brasil com o recorde de Dilma.

    [youtube https://www.youtube.com/watch?v=G05fOq0QgyQ&w=420&h=315%5D

     

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 9,98 por revista)

    a partir de 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.