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Augusto Nunes

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‘Vada a bordo, cazzo’, por Carlos Brickmann

Publicado na coluna de Carlos Brickmann O comandante é o último a abandonar o navio? Nem sempre: o comandante Francesco Schettino foi um dos primeiros a cair fora, quando o seu Costa Concordia começava a naufragar. O capitão Gregorio de Falco, da Guarda Costeira, indignou-se e mandou Schettino voltar ao navio. Vada a bordo, cazzo! ─ bradou. Schettino, cazzo, fingiu […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 04h37 - Publicado em 19 jan 2014, 08h44

Publicado na coluna de Carlos Brickmann

O comandante é o último a abandonar o navio? Nem sempre: o comandante Francesco Schettino foi um dos primeiros a cair fora, quando o seu Costa Concordia começava a naufragar. O capitão Gregorio de Falco, da Guarda Costeira, indignou-se e mandou Schettino voltar ao navio. Vada a bordo, cazzo! ─ bradou. Schettino, cazzo, fingiu que não ouviu. Os passageiros que se danassem.

Mudemos de assunto. O presídio de Pedrinhas, no Maranhão, teve rebeliões sucessivas, o crime organizado tomou conta de tudo e promoveu assassínios com requintes de crueldade. O ministro da Justiça, esquecido de que seu partido está no poder há onze anos, reclama que o sistema penitenciário brasileiro é “medieval”, e diz que preferia morrer a ficar preso. Ele, a propósito, é o chefe do Departamento Penitenciário Nacional, que deveria cuidar do assunto.

Os rolezinhos se multiplicam e ameaçam transformar-se numa crise política ─ e numa crise se transformarão assim que alguém perder a cabeça e for para o confronto físico. E a segurança da Copa, que está sendo discutida, de que forma será equacionada?

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O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sabe perfeitamente o que fazer: como o comandante Schettino, abandonar o barco o mais rapidamente possível, antes que o naufrágio se complete, e deixar claro que tê-lo ou não como ministro da Justiça não faz a menor diferença. Cardozo descansou nos feriados de fim de ano, tirou férias entre 2 e 6 de janeiro, e, a partir de sexta, tira mais oito dias de folga. Volta dia 26.

E até agora, no Governo, ninguém lhe gritou Vada a bordo.

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