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Almanaque de Curiosidades

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A surpreendente explicação por trás da ‘chuva de fogo’ que cai no Sol

Bolhas de plasma se resfriam e despencam na atmosfera solar, revelando novos segredos sobre as erupções que afetam o clima espacial

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 out 2025, 15h30

Pode parecer impossível, mas o Sol também tem chuva e agora os cientistas sabem exatamente por quê. Pesquisadores da Universidade do Havaí conseguiram desvendar a origem desse fenômeno impressionante, conhecido como “chuva solar”, que ocorre quando bolhas de plasma extremamente quentes se resfriam rapidamente e despencam de volta em direção à superfície da estrela.

Diferente da água que cai das nuvens na Terra, essa chuva é formada por plasma, um gás superaquecido composto por partículas eletricamente carregadas que se comportam de maneira imprevisível sob temperaturas altíssimas. O novo estudo mostra que, durante as erupções solares mais intensas, pequenas variações na quantidade de elementos presentes na atmosfera do Sol, como o ferro, fazem com que parte desse plasma se condense, formando gotículas incandescentes que desabam sobre a superfície.

Por muitos anos, astrônomos se perguntaram como essa “chuva de fogo” podia se formar em questão de minutos, já que os modelos anteriores indicavam que o processo deveria levar horas ou até dias. A nova pesquisa resolveu o enigma ao demonstrar que mudanças na composição química da coroa solar, especialmente na proporção de elementos mais pesados, aceleram o resfriamento do plasma e provocam a precipitação. Por isso, o achado obriga os cientistas a rever antigos modelos sobre a dinâmica do Sol e a maneira como o calor é distribuído em suas camadas externas.

Qual o impacto na Terra?

A compreensão desse processo vai muito além da curiosidade astronômica. A formação da chuva solar está diretamente ligada às erupções que podem interferir em satélites, redes elétricas e sistemas de comunicação. Quando os pesquisadores entendem melhor como o plasma se comporta durante essas explosões, ganham ferramentas para prever com mais precisão os chamados eventos de clima espacial, que podem afetar o funcionamento de tecnologias essenciais na Terra.

Além de explicar a origem da chuva solar, o estudo trouxe uma conclusão que surpreendeu a comunidade científica: a composição da atmosfera do Sol muda com o tempo, contrariando a crença de que ela seria constante. Essa variação influencia a forma como o calor e a energia circulam no astro, alterando o comportamento de tempestades e flares solares.

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