Já tratei algumas vezes da questão Uber versus taxistas. Leia, por exemplo, aqui, ou aqui, ou aqui, ou nesta reportagem de VEJA. Pois amanhã a Câmara de Vereadores colocará em votação um projeto de lei que visa regular o compartilhamento de carros na cidade de São Paulo. Ou seja, pode legalizar de vez aplicativos como o Uber. Isso se, novamente, a pressão dos sindicatos de táxis não adiar a sessão.
Seja a favor, ou contra, a medida, essa questão diz respeito a você, sim. Se for paulistano, pela conclusão dessa peleja afetar diretamente sua rotina urbana. Se for de fora de São Paulo, pela resolução de amanhã servir de guia natural para que outras cidades – ou, quiçá, o país – se guie pelo exemplo, seja qual for ele.
Caso apoie o Uber – ou outros aplicativos concorrentes dele –, há uma manobra da empresa que te convida a pressionar os vereadores para a votação de amanhã. Confira neste link.
Ao se vencer essa discussão arcaica pela simples legalização de um serviço inovador, que visa melhorar a vida urbana – independentemente se é vista como ameaça por uma parcela diminuta de profissionais que se vislumbram como ultrapassados diante da novidade –, será preciso, porém, discutir o próprio Uber, e seu modelo. Esse é o próximo passo.
Sim, o app (e seu negócio) não é perfeito, apesar de representar uma melhoria frente aos tipos de transportes individuais com os quais estávamos acostumados. Vide os problemas trabalhistas que surgiram com o Uber. Mas também se trata de uma iniciativa nova. Uma que pede aprimoramento, não proibição. Em breve, escreverei sobre as melhorias necessárias – ou, melhor, sobre os pontos que merecem discussão.
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