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Testa e pontas dos dedos são as partes do corpo mais sensíveis à dor

Cientistas britânicos fizeram o primeiro mapa da dor humana

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h11 - Publicado em 6 jun 2014, 17h01

A testa e a ponta dos dedos das mãos são as regiões do corpo mais sensíveis à dor, de acordo com o primeiro mapa da dor humana feito por cientistas da University College London, na Inglaterra. O estudo, publicado nesta sexta-feira no periódico Annals of Neurology, mostra que há uma coincidência entre as regiões mais sensíveis ao toque e as mais doloridas.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Whole-body mapping of spatial acuity for pain and touch

Onde foi divulgada: periódico Annals of Neurology

Quem fez: Flavia Mancini, Armando Bauleo, Jonathan Cole, Fausta Lui, Carlo A. Porro, Patrick Haggard, Giandomenico Iannetti

Instituição: University College London, Inglaterra

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Resultado: Os pesquisadores fizeram o primeiro mapa a identificar as regiões mais sensíveis à dor no corpo humano

“Tato e dor são processados por diferentes sistemas sensoriais. Mas, enquanto a acuidade tátil é bem estudada, a sensibilidade à dor tem sido ignorada. Quisemos medir com precisão como as pessoas conseguem localizar a dor nas diferentes partes do corpo”, diz o neurocientista Giandomenico Iannetti, um dos autores do estudo.

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Para isso, os cientistas usaram um sistema de laser – sem o contato com a pele, a luz não estimula o tato, que poderia confundir as sensações. O laser foi apontado para diferentes partes do corpo de 26 adultos vendados, causando dor semelhante a alfinetadas, e eles identificaram a intensidade e o local da dor.

A sensibilidade está relacionada à quantidade de terminações nervosas espalhadas pelo organismo. Os pesquisadores descobriram que, enquanto a sensibilidade tátil aumenta nas extremidades do corpo, a habilidade de sentir dor aumenta em direção ao centro do corpo.

No entanto, as pontas dos dedos das mãos – que possuem uma quantidade menor de nervos, ao contrário da testa – mostraram-se extremamente sensíveis à dor. “A grande dor que sentimos nos dedos ainda precisa ser mais investigada. Talvez, como usamos muito essa parte do corpo, o sistema nervoso central aprendeu a processar a informação que ela manda ao cérebro de maneira muito precisa”, afirma Iannetti.

Tratamento de dores crônicas – Os cientistas afirmam que o mapa é uma ferramenta que pode ajudar os médicos a tratar dores crônicas. No Reino Unido, elas afetam cerca de 10 milhões de pessoas. Nos Estados Unidos, cerca de 100 milhões de pessoas sofrem de dores agudas, o que representa um custo de até 635 bilhões de dólares em tratamentos.

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