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Templo romano de Mitra será aberto ao público em Londres

Os visitantes poderão descer sete metros abaixo das ruas da cidade para conhecer as ruínas, construídas no século III

Por Da redação
9 nov 2017, 10h50

As ruínas de um antigo templo romano, construído no século III para o deus Mitra, serão abertas para o público a partir do dia 14 de novembro, anunciou nesta quarta-feira o Museu de Arqueologia de Londres, no Reino Unido, onde está localizado o patrimônio histórico. O templo foi descoberto por arqueólogos em 1954 e foi retirado do local para ser restaurado. Agora, as ruínas retornam à sua localização original, no coração da cidade. Os visitantes precisam descer sete metros abaixo das ruas da capital britânica para visitar a exposição, que terá entrada gratuita.

“Os restos quase completos do templo emergiram dos escombros, um símbolo da resistência de Londres”, escreve o museu, em comunicado. “Esperamos que o London Mithraeum [como foi batizada a exposição] signifique que muitas gerações futuras poderão experimentar a magia do Templo de Mitras de Londres.” Segundo a instituição, além de sua grande importância histórica e cultural, as ruínas revelam “uma cidade encantada por descobertas arqueológicas”.

Mitra é conhecido como o deus do Sol, da sabedoria e da guerra na mitologia persa – posteriormente incorporado a outras culturas, como a mitologia romana. O culto a esse deus foi realizado, em um primeiro momento, em cavernas naturais. Depois, passou a acontecer em construções que as imitavam, escuras e sem janelas, como o templo de Londres.

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A imagem que está mais associada ao mitraísmo, religião que adora a Mitra, é a que mostra o deus matando um touro. Apesar disso, os arqueólogos afirmam que o espaço no templo situado em Londres é muito pequeno e, por isso, é pouco provável que animais grandes tenham sido sacrificados no local.

A coleção completa do museu conta com 14.000 artefatos, 65.000 objetos de cerâmica e três toneladas de osso animal, que revelam informações valiosas sobre as identidades existentes na época e as vidas dos primeiros londrinos. Cerca de 600 desses artefatos, incluindo o primeiro documento financeiro da Grã-Bretanha e um amuleto de âmbar, estão em exibição no London Mithraeum.

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