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Telescópios capturam momento em que buraco negro engole estrela

Evento astronômico raro foi captado primeiro pelas lentes de um dos instrumentos do Observatório Europeu do Sul (ESO)

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 dez 2022, 09h37 - Publicado em 30 nov 2022, 13h10
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  • This artist’s impression illustrates how it might look when a star approaches too close to a black hole, where the star is squeezed by the intense gravitational pull of the black hole. Some of the star’s material gets pulled in and swirls around the black hole forming the disc that can be seen in this image. In rare cases, such as this one, jets of matter and radiation are shot out from the poles of the black hole. In the case of the AT2022cmc event, evidence of the jets was detected by various telescopes including the VLT, which determined this was the most distant example of such an event.
    Representação artística de uma estrela sendo consumida por um buraco negro - (ESO/Divulgação)

    No início do ano, um telescópio no Chile que faz parte do consórcio internacional Observatório Europeu do Sul (ESO) detectou uma fonte de luz incomum no céu noturno. Depois que outros instrumentos ao redor do mundo apontaram suas lentes para o mesmo local no espaço, descobriu-se que o ponto luminoso era um buraco negro que havia acabado de “engolir” uma estrela e estava “regurgitando” os restos. Um estudo sobre o registro foi apresentada em um artigo intitulado Um jato muito luminoso da ruptura de uma estrela por um buraco negro massivo, publicado nesta quarta, 30, na revista Nature.

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    Batizado pelos cientistas de AT2022cmc, o evento observado tem suas peculiaridades e pode ser considerado raro. Conhecido como “evento de ruptura de maré” (TDE, na sigla em inglês), acontece quando uma estrela se aproxima de um buraco negro e é violentamente dilacerada pelas forças gravitacionais em torno do corpo massivo – como a Lua atrai as marés na Terra, mas com força muito maior. Aproximadamente 1% faz com que jatos de plasma e radiação sejam ejetados dos seus pólos em rotação. Neste caso, o fluxo de energia estava apontado em direção à Terra, o que facilitou o registro pelos telescópios.

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    “Vimos apenas um punhado desses eventos com jato e eles continuam sendo muito exóticos e mal compreendidos”, disse em comunicado Nial Tanvir, da Universidade de Leicester, no Reino Unido, que liderou as observações para determinar a distância do objeto com o Very Large Telescope (VLT) do ESO, no Chile. Os astrônomos estão constantemente caçando esses eventos extremos para entender como os jatos são realmente criados e por que uma fração tão pequena deles os produz.

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