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Sonda solar fará voo mais próximo de Vênus em agosto

Manobra possibilitará que, em setembro, Parker chegue ao ponto mais próximo do Sol até agora

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 ago 2023, 13h50

Entre 1960 e 1970, engenheiros da Nasa começaram a considerar a idealização de uma sonda que estudaria o Sol de perto. Apesar das grandes evoluções tecnológicas da época, esse era um projeto desafiador que só foi lançado, finalmente – e com sucesso -, décadas depois, em 2018, com o nome de Parker Solar Probe . Agora, os responsáveis fizeram uma manobra com a sonda que promete ser importante para que a missão chegue ao fim como planejado. 

No próximo dia 21, a sonda fará mais um voo por Vênus, antes de seguir em direção ao Sol. A manobra, realizada no último dia 3, durou apenas 4,5 segundos, o que fez com que a Parker mudasse sua trajetória em 124 quilômetros. Com isso, a sonda conseguirá chegar ao ponto mais próximo de Vênus até agora, com 1,4 segundos de antecedência. 

Dadas as proporções, isso pode parecer pouco, mas a mudança possibilitará que, em setembro, a Parker passe pelo Sol a apenas 7 quilômetros de distância e a mais de 640 mil quilômetros por hora – um recorde até agora. 

Essa será a sexta de um total de sete passagens que a sonda fará pelo planeta vizinho . A cada passagem, ela volta ao Sol para dar algumas voltas, cada vez mais próximas. Esse esquema possibilitou que, em 2021, ela tocasse o astro pela primeira vez, atingindo a área conhecida como corona. 

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O objetivo dessa missão é compreender melhor o Sol, tentando entender, principalmente, como funcionam os ventos solares. Se isso der certo, será possível prever melhor a dinâmica dessas “tempestades” que bombardeiam a Terra com partículas que podem, nos cenários mais extremos, danificar satélites, equipamentos eletrônicos e redes de transmissão de energia. 

INSPIRAÇÃO - Físico: Eugene Parker (1927-2022) assiste ao lançamento do Parker Solar Probe, em 2018
INSPIRAÇÃO – Físico: Eugene Parker (1927-2022) assiste ao lançamento do Parker Solar Probe, em 2018 (NASA/Glenn Benson/Divulgação)

A missão recebeu o nome de Parker em homenagem a Eugene Parker, professor do departamento de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Chicago. Na década de 1950, ele propôs teorias complexas de descrevem como as estrelas funcionam, como surgem os ventos solares e porque a corona, descrita como a atmosfera do sol, é mais quente que a superfície do próprio astro. A expectativa é que esse projeto dure até 2025, quando fará sua 24ª passagem pelo ponto mais próximo do Sol.

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