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Segundo anel ‘impossível’ é descoberto em asteroide do sistema solar

O primeiro foi revelado em fevereiro

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 Maio 2023, 16h36 • Atualizado em 4 Maio 2023, 18h41
  • Desde o século XV, a humanidade sabe que a Terra faz parte de um sistema que orbita o Sol. Desde então, esse complexo tem sido estudado ostensivamente, mas, até hoje, rende descobertas que surpreendem os cientistas. Na última semana, um pesquisador brasileiro descobriu um segundo anel em um asteroide. O mais curioso é que nenhum dos dois deveria estar lá. 

    Quaoar é um objeto transnetuniano, pois, como diz o nome, ele orbita o Sol numa região que está além do último planeta do sistema. No início do ano, quando o primeiro anel do asteroide foi descoberto, ele já surpreendeu a comunidade científica, pois desafia as leis da física. 

    Todos os anéis descobertos até agora no sistema solar – nos quatro planetas gasosos e em dois outros asteroides – obedecem ao limite de Roche. Nessa região, que neste asteroide está a cerca de 1.780 quilômetros do centro do objeto, há um equilíbrio entre a atração do corpo maior e a atração entre os detritos. No entanto, o anel descoberto por Chrystian Luciano Pereira, doutorando do Observatório Nacional que coordenou o estudo, está além desse limite, a pouco mais de 4 mil quilômetros de distância. 

    A revelação mais recente, contudo, foi ainda mais surpreendente. O segundo anel, mais interior que o primeiro, também está além do limite, a cerca de 2.500 quilômetros de distância. “Isso implica que o Quaoar é um sistema mais complexo do que pensamos inicialmente”, disse Pereira ao The New York Times

    Os anéis foram chamados de impossíveis, pois, a essa distância, a atração entre eles deveria contrabalançar a força da gravidade e fazer com que as partículas se aglutinassem, formando um satélite natural. Isso, no entanto, não aconteceu. O achado mais recente foi publicado na revista científica Astronomy & Astrophysics Letters.

    Por estar a uma distância muito grande, os aros não podem ser vistos por telescópios. Para serem estudados, é necessário que o asteroide – candidato a planeta-anão – passe entre a Terra e uma estrela distante. Quando isso acontece, os pesquisadores conseguem ver a sombra do objeto para estudá-lo melhor. Isso deverá acontecer novamente no próximo dia 13, quando ainda mais detalhes desses detritos misteriosos orbitando Quaoar poderão ser mais bem estudados. 

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