Saiba o que é a Lua Cheia Rosa, visível nesta terça, 23
Nome está relacionado a primavera no hemisfério norte
A Lua Cheia da noite desta terça-feira, 23, é conhecida no hemisfério norte como Lua Cheia Rosa. Não, infelizmente, ela não terá nenhuma alteração na sua aparência, mas recebeu esse nome em referência à cultura indígena estadunidense.
A cor foi escolhida por povos originários em referência à flor Phlox subulata, uma das primeiras a se espalhar durante a primavera no hemisfério norte. Outros nomes, também de origem indígena, fazem referência à grama, a ovos ou a peixes, a depender da região.
Por muito tempo esses nomes foram desconhecidos, mas as atribuições curiosas ganharam popularidade a partir da década de 1930, quando o The Maine Farmers’ Almanac (Almanaque do Fazendeiro do Maine, em tradução livre) passou referenciar os nomes tradicionais dados às luas. Esse documento, publicado de maneira contínua desde 1818, funciona como um guia climático para comunidades rurais.
Esse não é o único evento celestial a chamar atenção dos amante da astronomia deste mês. Além do eclipse solar, visível apenas em parte do hemisfério norte, no último dia 8, também é possível ver o Cometa do Diabo, na constelação de Touro, e a chuva de meteoros Eta Aquáridas, na constelação de Aquário.
Saiba quando será a próxima superlua
Superluas são eventos que sempre chamam a atenção, mas que podem ser decepcionantes para os observadores mais afoitos. Esse não é um fenômeno astronômico oficial, mas comunidades de observadores dão esse nome quando a Lua atinge seu perigeu, momento em que está mais próxima da Terra, ao mesmo tempo em que está em fase de Lua cheia. A diferença no diâmetro aparente, no entanto, é pequena e só pode ser percebida utilizando ferramentas específicas. Em 2024, esse fenômeno deve acontecer duas vezes no segundo semestre, a primeira em 18 de setembro — sim, na mesma data do eclipse — e a segunda em 17 de outubro.