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Rover da Nasa Descobre em Marte rocha que teria se formado fora do planeta

Descoberta pode ser o primeiro meteorito identificado pelo Perseverance em quatro anos, sugerindo que rochas de outros corpos celestes ainda chegam a Marte

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 nov 2025, 11h45 - Publicado em 18 nov 2025, 16h00

A equipe da Nasa responsável pelo rover Perseverance identificou uma rocha incomum na superfície de Marte, que pode não ter se formado no planeta. O objeto, apelidado de Phippsaksla, chamou atenção por destoar completamente do terreno ao redor e por apresentar uma composição rara, rica em ferro e níquel; uma combinação típica de meteoritos metálicos. Esses sólidos se originam quando minerais pesados afundam e se solidificam no interior de corpos celestes ainda em formação, nos primeiros momentos do sistema solar.

O achado ocorreu na região de Vernodden, nos arredores da cratera Jezero, área onde o rover trabalha desde 2021. As imagens registradas em setembro deste ano mostram uma rocha volumosa, com cerca de 80 centímetros de largura, em meio a um conjunto de pedras baixas e fragmentadas, cenário comum daquele trecho do planeta. A forma esculpida e a altura acima do solo foram, à primeira vista, os indícios de que ela não se parecia com nada que o robô havia encontrado até agora.

 Essa ausência intrigava os pesquisadores, já que a cratera Jezero apresenta traços geológicos parecidos com Gale, onde o Curiosity encontrou vários meteoritos. A descoberta de Phippsaksla pode preencher essa lacuna.

Outro detalhe reforça a hipótese de origem externa: a textura perfurada do material, com cavidades profundas preenchidas por areia escura, padrão comum em meteoritos corroídos pela longa exposição ao ambiente marciano. A equipe ainda fará análises adicionais para confirmar a classificação, mas os primeiros resultados já são considerados promissores.

O que a descoberta pode revelar sobre Marte e sua história?

Saber quando e onde meteoritos caíram ajuda os cientistas a entender a dinâmica do planeta e o tipo de eventos que ocorreram ao longo de bilhões de anos. Se confirmada, Phippsaksla pode fornecer pistas sobre impactos antigos, sobre a trajetória dos asteroides próximos e até sobre a evolução da superfície marciana.

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O Perseverance é o primeiro robô de Marte capaz de perfurar rochas e armazenar amostras em pequenos tubos selados, que poderão ser coletados por uma missão futura. Caso a Nasa considere a rocha uma prioridade científica, fragmentos dela podem ser incluídos no conjunto de amostras planejado para transporte à Terra.

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