Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Nasa confirma a descoberta do maior cometa já registrado por astrônomos

O C/2014 UN271, também conhecido como Bernardinelli-Bernstein, tem 140 quilômetros de extensão, 50 vezes maior que a maioria de outros cometas

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 abr 2022, 09h46

Após registrar a luz da estrela mais distante da Terra já vista, o telescópio Hubble é responsável por uma nova descoberta impressionante. Em um novo estudo, astrônomos detectaram um gigantesco cometa que está viajando em direção ao Sol há cerca de um milhão de anos.

O núcleo do C/2014 UN271 (Bernardinelli-Bernstein) tem 140 quilômetros de extensão, quase 50 vezes maior que a maioria dos outros cometas conhecidos. A massa total é estimada em 500 trilhões de toneladas, 100 mil vezes mais que a típica massa de outros corpos encontrados perto do Sol. “Sempre suspeitamos que esse cometa era grande porque ele sempre pareceu muito brilhante mesmo a uma enorme distância, e agora pudemos confirmar”, afirma o astrônomo David Jewitt, da Universidade da Califórnia em Los Angeles.

Imagem mostra comparação de tamanho entre o C/2014 UN271 e outros cometas mais conhecidos, como o Halley -
Imagem mostra comparação de tamanho entre o C/2014 UN271 e outros cometas mais conhecidos, como o Halley – (NASA, ESA, Zena Levy (STScI)/Divulgação)

O C/2014 UN271 vem da Nuvem de Oort, um conglomerado de cometas localizado nos limites entre o nosso Sistema Solar e Alpha Centauri, o outro sistema estelar mais próximo. Por estar tão distante, a Nuvem de Oort é difícil de ver e seu papel no universo tem sido motivo de debate há anos. De tempos em tempos, algum corpo emerge dessa misteriosa massa, atraído pela força gravitacional do Sol, e os astrônomos aproveitam a oportunidade para entender mais.

A descoberta do C/2014 UN271 foi anunciada oficialmente no ano passado. Análises posteriores apontaram que ele já havia sido registrado muito antes, em 2010, mas só foi identificado depois. Ele segue uma órbita elíptica de 3 milhões de anos ao redor do Sol, e chegará no ponto mais próximo do astro em 2031, mas continuará a uma distância de 1,6 bilhão de quilômetros.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.