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Nasa apresenta relógio atômico para melhorar navegação no espaço

A nova tecnologia é instalada diretamente na nave, ao contrário dos demais relógios de navegação, fazendo com que os dados cheguem já processados à Terra

Por Leticia Fuentes 23 mar 2017, 12h04

A Nasa apresentou um novo relógio atômico que pode melhorar e simplificar a navegação pelo espaço. Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, a agência espacial americana revelou o Deep Space Atomic Clock (DSAC, na sigla em inglês), uma nova geração de aparelhos que utiliza íons de mercúrio desenvolvida no Laboratório de Propulsão a Jato, em Pasadena, nos Estados Unidos.

A nota afirma que a precisão do DSAC é mais estável do que a dos melhores relógios de navegação disponíveis hoje em dia. Assim como outros aparelhos atômicos, que ficam instalados na Terra, ele utiliza frequências de rádio para determinar posições. A diferença é que ele é instalado dentro da nave, o que permite que os dados sejam processados diretamente do espaço.

Relógio atômico
Representação do interior do DSAC (Divulgação/Nasa)

“A precisão (ao medir o tempo) exerce um papel essencial na navegação e será especialmente importante para as futuras missões no espaço sideral”, detalhou a nota oficial. De acordo com a agência, a precisão do DSAC é tão grande que ele varia menos de um nanossegundo (a bilionésima parte de um segundo) em dez dias. A Nasa integrou este novo instrumento ao satélite Surrey Orbital Test Bed, que será lançado no final deste ano.

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A maioria dos dispositivos de exploração espacial utiliza um método de rastreamento de duplo sentido, no qual uma antena na Terra emite um sinal e, após receber o retorno da nave, calcula a distância. Dessa forma, eles determinam se a nave deve variar ou manter o rumo. O novo relógio atômico, no entanto, dispensa o sinal de retorno à Terra, uma vez que processa os dados diretamente da nave, fazendo com que eles já cheguem ao nosso planeta indicando a localização correta.

Seu mecanismo de operação é semelhante aos GPS mais modernos, que utilizam sinais unidirecionais para permitir a navegação terrestre.

(Com EFE)

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