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Mamute e Dodô: Empresa que pretende reviver animais extintos recebe aporte milionário

A Colossal Biosciences tem a ambiciosa missão de reverter o desaparecimento do mamute-lanoso e do pássaro dodô

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 jan 2025, 19h30 - Publicado em 15 jan 2025, 18h00

A Colossal Biosciences, empresa de biotecnologia com a ambiciosa missão de reverter a extinção do mamute-lanoso e do pássaro dodô, entre outros animais, acaba de receber um novo impulso financeiro. A startup anunciou um investimento de 200 milhões de dólares em uma rodada liderada pela TWG Global, elevando sua avaliação de mercado para impressionantes 10,2 bilhões de dólares. Este aporte coloca a Colossal em uma posição privilegiada para continuar a desenvolver suas tecnologias de engenharia genética e expandir seus projetos de desextinção.

Desde sua fundação em 2021, a Colossal já arrecadou 435 milhões de dólares, demonstrando a confiança dos investidores em sua visão audaciosa. O capital será utilizado para ampliar as operações da empresa, incluindo a expansão de laboratórios e equipes, além de permitir a inclusão de novas espécies candidatas à desextinção. “O financiamento nos permitirá melhorar, enquanto continuamos a realizar nossa missão de tornar a extinção uma coisa do passado”, disse o CEO e cofundador da Colossal, Ben Lamm.

Que animais podem ser desextintos?

Os projetos de desextinção da Colossal, que incluem o mamute-lanoso, o lobo-da-tasmânia e o dodô, já alcançaram progressos significativos. A empresa tem como meta produzir um filhote de mamute até o final de 2028, o que seria um marco histórico na história da ciência. Para além disso, há também o compromisso com a conservação de espécies ameaçadas de extinção. Em outubro de 2024, a Colossal Foundation foi lançada como uma organização sem fins lucrativos, com foco na supervisão da implantação e aplicação das inovações científicas e tecnológicas desenvolvidas pela empresa-mãe. A organização atualmente apoia 48 parceiros de conservação e suas iniciativas globais em todo o mundo.

REFERÊNCIA - A pesquisadora em seu laboratório: uma das maiores especialistas em biologia evolutiva do mundo
REFERÊNCIA - A pesquisadora em seu laboratório: uma das maiores especialistas em biologia evolutiva do mundo (Peter Barreras/Colossal Biosciences/.)

“Os avanços tecnológicos que estamos vendo em engenharia genética e biologia sintética estão transformando rapidamente nossa compreensão do que é possível na restauração de espécies”, disse Beth Shapiro, diretora científica da Colossal. “Embora o caminho para a desextinção seja complexo, cada passo à frente nos aproxima de entender como podemos reintroduzir responsavelmente características de espécies perdidas. A verdadeira promessa reside não apenas na tecnologia, mas também em como podemos aplicar essas ferramentas para proteger e restaurar espécies e ecossistemas ameaçados de extinção.”

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Qual a estrutura da empresa?

A Colossal já conta com mais de 170 cientistas, distribuídos em laboratórios em Boston, Dallas e Melbourne, na Austrália. Além disso, a empresa patrocina mais de 40 pesquisadores de pós-doutorado em tempo integral e programas de pesquisa em 16 laboratórios parceiros em algumas das universidades mais prestigiadas do mundo. O conselho consultivo científico da Colossal é composto por mais de 95 dos principais cientistas que trabalham em áreas como genômica, DNA antigo, ecologia, conservação, biologia do desenvolvimento e paleontologia. “Estamos entusiasmados em apoiar a Colossal à medida que acelera e amplia sua missão de combater a crise de extinção animal”, disse Mark Walter, CEO da TWG Global.

FÓSSIL - Crânio intacto: o processo de reviver aves é mais difícil -
FÓSSIL - Crânio intacto: o processo de reviver aves é mais difícil – (Gareth Fuller/Getty Images)

A empresa se destaca por sua abordagem multidisciplinar, combinando conhecimentos de diversas áreas para enfrentar os desafios complexos da desextinção. “Estamos criando a tecnologia para construir a ciência da desextinção e dimensionar a biologia da conservação, particularmente para espécies ameaçadas e em risco”, afirmou George Church, Ph.D., cofundador da Colossal, professor de genética na Harvard Medical School e professor de ciências e tecnologia da saúde em Harvard e no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

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