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Inteligência artificial identifica pensamentos suicidas

Algoritmo é capaz de avaliar as alterações produzidas no cérebro quando pacientes pensam em conceitos relacionados ao suicídio

Por EFE 31 out 2017, 16h39 • Atualizado em 4 jun 2024, 20h34
  • Uma equipe de pesquisadores desenvolveu um novo algoritmo capaz de identificar pessoas com pensamentos suicidas, analisando alterações produzidas no cérebro quando os pacientes pensam em conceitos relacionados ao suicídio, como “morte”, “crueldade” e “problemas”. A inteligência artificial, criada por cientistas americanos, foi descrita em uma pesquisa publicada nesta segunda-feira na revista científica Nature.

    Segundo a publicação, o suicídio é a segunda causa de morte entre os adultos jovens nos Estados Unidos e o estudo oferece um novo foco para poder avaliar a desordem psiquiátrica. “Obtivemos uma janela para o cérebro e para a mente, esclarecendo como as pessoas com pensamentos suicidas pensam sobre conceitos relacionados com o suicídio e as emoções”, explicou o coautor do estudo, Marcel Just, professor de psicologia da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos. “O que é central nesse novo estudo é que podemos dizer se alguém está pensando em se suicidar pela maneira como pensa sobre assuntos relacionados com a morte.”

    Para chegar à descoberta, os pesquisadores apresentaram uma lista de dez palavras relacionadas com a morte, outras dez com conceitos positivos e outras com ideias negativas a dois grupos. Um dos grupos era formado por dezessete pessoas com conhecidas tendências suicidas e o outro por dezessete pessoas sem essa tendência.

    Eles desenvolveram um algoritmo capaz de identificar reações a seis conceitos que discriminavam os dois grupos. Durante o experimento, os participantes deveriam pensar sobre cada conceito enquanto estavam conectados a um scanner cerebral.

    O programa conseguiu identificar com 91% de precisão se um participante pertencia ao grupo de indivíduos com tendências suicidas. Os especialistas também fizeram um experimento similar para determinar se o algoritmo poderia detectar aqueles que tinham tentado suicídio. O programa teve 94% de precisão.

    “Mais exames sobre essa abordagem com uma maior representação determinarão a habilidade [do algoritmo] de prever um futuro comportamento suicida”, indicou o outro coautor do estudo, David Brent, do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Pittsburgh, também nos Estados Unidos. “Isso poderia dar aos médicos, no futuro, uma maneira de identificar, supervisionar e, talvez, intervir nesse pensamento alterado e distorcido que caracteriza as pessoas suicidas”, completou o cientista.

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