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Impressora de comidas vai salvar quem não sabe cozinhar

Artigo publicado na revista 'Nature' avalia os benefícios e aplicações da 'culinária digital'

Por Marília Monitchele
21 mar 2023, 17h27
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  • Cobertura de morango sendo depositada sobre uma camada de pasta de biscoito como parte de uma sobremesa impressa com sete ingredientes.
    Cobertura de morango sendo depositada sobre uma camada de pasta de biscoito como parte de uma sobremesa impressa com sete ingredientes -  (Jonathan Blutinger / Columbia Engineering/Divulgação)

    A tecnologia de impressão tridimensional, ou impressão em 3D, surgiu na década de 1980 para produzir objetos com matérias-primas tão diferentes quanto plástico e concreto. Hoje, a lista de produtos imprimíveis inclui medicamentos e até órgãos. Não só isso. Em breve, imprimir alimentos em casa ou restaurantes será uma realidade. Pelo menos, é o que mostra um estudo publicado recentemente na revista Nature.

    Neste caso, grelhas, fornos, fogões ou microondas são inúteis. A impressão de alimentos utiliza tintas comestíveis para construir os pratos. A comida é impressa através de um sistema robotizado que deposita pastas, pós e líquidos em um arranjo específico, de acordo com uma “receita” digital. E é processada por programas de computador, que selecionam, combinam e cozinham os ingredientes, além de permitirem o controle preciso dos nutrientes de uma refeição. O cozimento, por sua vez, é feito através de laser.

    Ingredientes que foram usados para a sobremesa impressa com sete ingredientes. Crédito:
    Ingredientes que foram usados para a sobremesa impressa com sete ingredientes – (Jonathan Blutinger / Columbia Engineering/Divulgação)

    O artigo da Nature sugere que a capacidade da impressora de produzir várias camadas de alimento permite a customização da alimentação, torna os alimentos mais seguros e os consumidores mais conscientes dos nutrientes que estão ingerindo. Os autores defendem que a adoção desse novo mecanismo pode criar alternativas para alimentos pastosos e insípidos, contribuindo para o bem-estar de pessoas com problemas de deglutição ou distúrbios digestivos.

    Por incrível que pareça, a primeira impressora 3D de alimentos foi lançada comercialmente há mais de uma década, em 2012, para imprimir chocolates. A tecnologia chamou a atenção da Nasa, que busca meios de aplicá-la em viagens espaciais. Defensores da culinária digital argumentam que o método pode trazer bastante inovação, praticidade e novas texturas, e que uma boa maneira de pensar a impressora 3D de uso gastronômico seria imaginá-la como uma mini-fábrica de alimentos instalada nas cozinhas das casas. Se os chefs do futuro acumularão cartuchos alimentícios ao invés de temperos em seus armários, só o tempo vai dizer

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