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Impacto de grande meteorito pode ter impulsionado os primórdios da vida na Terra

Impacto causou mudanças que pode ter beneficiado alguns microrganismos

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 out 2024, 19h15

Quando pensamos em meteoritos é comum lembrar, ou das estrelas cadentes que iluminam noites de sorte, ou da grande rocha que atingiu a Terra há 66 milhões de anos, dizimando os dinossauros e a maioria dos outros seres que aqui viviam. Um estudo divulgado nesta semana, no entanto, traz uma nova visão destes corpos celestes. Segundo os autores, um grande corpo que colidiu com o nosso planeta pode ter “dado um gás” para a vida que começava a prosperar, ainda em seus primórdios.

Isso ocorreu há 3,26 bilhões de anos. Nessa época já haviam surgido os primeiros seres fotossintéticos, ainda unicelulares, quando um rocha algo entre 50 e 200 vezes maior que o Chicxulub — meteorito que matou os dinossauros — atingiu a Terra. Isso, definitivamente, matou boa parte dos seres que começavam a ganhar espaço, mas segundo o artigo publicado no Pnas, periódico científico da Academia Americana de Ciências, também pode ter dado um boost em algumas outras formas de vida.

Como o meteorito impactou a vida na Terra?

A evidencias desse grande impacto foram encontradas no cinturão de Barberton Greenstone, na África do Sul. Ao analisar cuidadosamente, um grupo de pesquisas de Harvard concluiu que o impacto teria levado a fervura da parte mais superficial da água do mar, além de levantado uma grande quantidade de detritos na atmosfera.

Mas nem tudo é ruim. Além desse caos, o impacto também pode ter levantado nutrientes presos no fundo do mar, como o ferro, além de ter enriquecido o planeta com fósforo. Isso teria possibilitado o surgimento de novas formas de vida, que prosperariam ao longo de período de estabilidade que se seguiu ao impacto. “Nós pensamos em eventos de impacto como sendo desastrosos para a vida, mas o que este estudo está destacando é que esses impactos teriam tido benefícios para a vida, especialmente no início”, disse Nadja Drabon, pesquisadora de Harvard e autora do artigo, ao portal Science Alert. “Esses impactos podem ter realmente permitido que a vida florescesse.”

Aparentemente, a vida está fadada a prosperar.

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