Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Estudo mostra como diferentes tipos de amor estimulam o cérebro

Pesquisadores da Universidade Aalto, na Finlândia, usaram imagens de ressonância magnética para medir a atividade cerebral de voluntários

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 ago 2024, 06h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A palavra amor serve a muitos propósitos, a maioria dos quais reflete a complexa teia das emoções humanas, oscilando entre a alegria profunda e a tristeza de cortar o coração. Agora, imagens mais abrangentes do cérebro podem lançar luz sobre o motivo pelo qual usamos uma mesma definição para uma coleção tão diversa de experiências humanas.

    Pesquisadores da Universidade Aalto, na Finlândia, conduziram um estudo para explorar como diferentes tipos de amor afetam a atividade cerebral. Eles usaram imagens de ressonância magnética para medir a atividade cerebral de 55 voluntários que refletiam sobre pequenas histórias relacionadas a essas diferentes sensações.

    + Aumentar o estudo sobre a riqueza das plantas é fundamental, diz Stefano Mancuso

    O estudo analisou seis tipos de amor: parental, romântico, amizade, amor por estranhos, animais de estimação e natureza. Os participantes ouviram histórias curtas sobre cada tipo de amor e então imaginaram as emoções associadas.

    Os resultados mostraram que o amor ativa várias áreas do cérebro, incluindo regiões associadas a recompensas, cognição social e processamento visual. O amor parental produziu a resposta cerebral mais forte, seguido de perto pelo amor romântico. Ambos os tipos ativaram o sistema de recompensa do cérebro intensamente.

    Continua após a publicidade

    O amor por amigos e estranhos também ativou áreas cerebrais semelhantes, mas com menos intensidade. Curiosamente, o amor por animais de estimação ativou áreas cerebrais sociais em cuidadores de pets, mas não em pessoas que não têm bichos. O amor pela natureza estimulou o sistema de recompensa e as áreas visuais, mas não ativou regiões cerebrais sociais.

    O que as imagens revelam?

    Os pesquisadores ficaram surpresos ao descobrir que diferentes tipos de amor interpessoal ativavam áreas cerebrais semelhantes, com a principal diferença sendo a intensidade da ativação. Eles também descobriram que as respostas cerebrais podem revelar se uma pessoa tinha um animal de estimação.

    A imagem representa uma média de como diferentes tipos de amor iluminam diferentes regiões do cérebro -
    A imagem representa uma média de como diferentes tipos de amor iluminam diferentes regiões do cérebro – (Pärttyli Rinne et al 2024/ Aalto University/Reprodução)
    Continua após a publicidade

    Este estudo fornece uma visão mais abrangente de como o amor afeta o cérebro em comparação com pesquisas anteriores. “Agora fornecemos uma imagem mais abrangente da atividade cerebral associada a diferentes tipos de amor do que pesquisas anteriores”, disse por meio de comunicado Pärttyli Rinne, pesquisador que coordenou o estudo. “O padrão de ativação do amor é gerado em situações sociais nos gânglios da base, na linha média da testa, no pré-cúneo e na junção temporoparietal, nas laterais da parte de trás da cabeça.”

    As descobertas podem ajudar a avançar nossa compreensão das emoções humanas, consciência e conexões. Além disso, esse conhecimento pode contribuir para melhorar os tratamentos de saúde mental para condições como transtornos de apego, depressão e problemas de relacionamento.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.