Eclipse total conclui caminhada do México ao Canadá; veja imagens
Ao longo de um caminho de mais de 13 mil quilômetros o fenômeno mobilizou cerca de 45 milhões de pessoas
![People look toward the sky at the 'Edge at Hudson Yards' observation deck during a total solar eclipse across North America, in New York City on April 8, 2024. This year's path of totality is 115 miles (185 kilometers) wide and home to nearly 32 million Americans, with an additional 150 million living less than 200 miles from the strip. The next total solar eclipse that can be seen from a large part of North America won't come around until 2044. (Photo by Charly TRIBALLEAU / AFP)](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/04/000_34NX8TL.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Cerca de 45 milhões de pessoas viram o dia virar noite por alguns minutos enquanto a lua bloqueava a visão do sol em cidades ao longo da América do Norte. Esse público se mobilizou em três estados mexicanos, quinze americanos, e quatro províncias canadenses, em uma faixa de 13 000 quilômetros de comprimento e 185 quilômetros de extensão.
Durante quase duas horas, o estreito caminho que vai da costa do Pacífico do México até ao leste do Canadá simplesmente foi coberto por um manto de sombras, quando a lua encobriu a estrela do nosso sistema solar. Relatos dão conta de que houve festa à medida que o céu ficava escuro e a temperatura caia. A seguir, uma seleção de fotos dos melhores momentos do fenômeno.
![](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/04/063_2141952793-e1712610506593.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/04/000_34NV96Y.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/04/000_34NW9H8.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/04/000_34NW9G3.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/04/000_34NV98E.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/04/000_34NW9FU.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/04/000_34NV96Z.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/04/000_34NV97R.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/04/000_34NX4XK.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/04/000_34NW9FR.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/04/000_34NX6QH.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/04/000_34NW9H9.jpg?quality=90&strip=info&w=921&w=636)
![](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/04/000_34NW9FQ.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/04/000_34NW9F7.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/04/063_2141953143.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
A maior parte do público que estava na América do Norte, mas não no caminho direto, testemunhou um eclipse parcial, com a lua transformando o sol em um crescente de fogo.
A primeira parada da totalidade deixou as praias cintilantes de Mazatlán na escuridão antes de continuar para nordeste em direção a Eagle Pass, Texas, uma de suas primeiras paradas nos EUA.
Especialistas da Nasa e de diversas universidades foram posicionados ao longo da rota, preparados para lançar foguetes de pesquisa e balões meteorológicos e realizar experimentos. Os sete astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) também ficaram atentos, a 435 quilômetros de altitude.
Os eclipses solares totais acontecem em algum lugar do mundo a cada 11 a 18 meses, mas não costumam cruzar o caminho de milhões de pessoas. Os EUA experimentaram pela última vez em 2017 e não verão novamente um espetáculo de costa a costa até 2045.
Este ano, um eclipse anular, ocorrerá em 2 de outubro e será visível na Argentina e no Chile — no centro-sul do Brasil ele poderá ser observado parcialmente, assim como na Bolívia, no Paraguai, no Uruguai e na Antártida.