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Eclipse lunar poderá ser visto no céu desta sexta-feira

O fenômeno poderá ser observado de todo o Brasil, e o melhor momento para admirá-lo é às 22h44

Por Da redação
10 fev 2017, 12h38

Hoje, a chegada da noite será especial: além da Lua cheia, um fenômeno astronômico, chamado eclipse lunar penumbral, poderá ser visto de todas as partes do Brasil. No céu desta sexta-feira, o astro ficará com um brilho um pouco menor do que o habitual. O evento terá início por volta das 20h30, no horário de verão, e sua fase máxima está prevista para as 22h44. Outras partes do globo também poderão admirar o fenômeno, como países da Ásia, Europa, África, Oriente Médio e das Américas do Sul e do Norte.

Eclipse de lua cheia
Representação da posição da Lua durante um eclipse (Roberto Bockzo/Divulgação)

O eclipse lunar penumbral ocorre quando a Terra se posiciona entre a Lua e o Sol, diminuindo brilho da Lua e deixando-a mais opaca. A sombra que o nosso planeta projeta no astro tem duas regiões, denominadas umbra e penumbra. “Na umbra, o bloqueio da luz do Sol é total, e na penumbra, o bloqueio da luz solar é apenas restrito”, explica o astrônomo Daniel Mello, do Observatório do Valongo, no Rio de Janeiro.

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Durante eclipses como o de hoje, a Lua fica quase inteira imersa na penumbra da Terra, e por isso perde parte da sua luminosidade. A diferença é bem mais sutil do que quando ocorre um eclipse umbral, mas também pode ser percebida a olho nu. Durante o fenômeno, astro ficará ligeiramente mais acinzentado, como se um véu o estivesse cobrindo. A estimativa é que o evento termine quase a 1h00 da manhã de sábado.

Segundo os astrônomos, eclipses lunares são fenômenos muito comuns. “Em média, ocorrem no mínimo dois eclipses lunares a cada ano”, afirma Mello.

Cometa

Além do eclipse, outro fenômeno astronômico vai aparecer no céu este fim de semana: a passagem do cometa 45P/Honda-Mrkos-Pajdušáková. De todos os objetos que se aproximarão da Terra esta semana, o corpo celeste é o único que apresenta um tamanho considerado potencialmente perigoso caso uma colisão ocorra, com seu 1,6 quilômetro de diâmetro. Porém, os astrônomos garantem que ele vai passar bem longe do nosso planeta, a uma distância de 12.441.600 quilômetros (32 vezes a distância da Terra à Lua), então não é necessário se preocupar.

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