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Cigarro eletrônico aumenta dependência da nicotina, afirma Inca

Número de adeptos do produto cresceu significativamente entre os últimos anos, sobretudo entre jovens

Por Sabrina Brito 1 jun 2021, 12h36

Um novo estudo realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) tem como foco os riscos trazidos pelo uso de cigarros eletrônicos. A pesquisa foi aceita para publicação na revista Ciência & Saúde Coletiva.

Os especialistas compilaram e analisaram 22 estudos (que, juntos, envolvem quase 100 mil participantes) de diversas nações sobre o tema, todos publicados entre 2016 e 2020. Como resultado, foi constatado que o cigarro eletrônico aumenta as chances de iniciação do uso do cigarro convencional entre pessoas que nunca fumaram. Isso porque o cigarro eletrônico, assim como o regular, possui nicotina, substância causadora de vício que pode levar o dependente a buscar todo e qualquer produto do tabaco para satisfazer sua necessidade química.

A ideia inicial por trás do cigarro eletrônico era a de ajudar fumantes a diminuírem o vício aos poucos, já que seriam menos tóxicos que o cigarro comum. Com o tempo, porém, percebeu-se que ele também oferece grandes riscos à saúde, já que contém substâncias cancerígenas.

O produto se tornou bastante popular entre jovens, principalmente aqueles que não tinham o hábito de fumar cigarros convencionais. Estima-se que, entre 2011 e 2018, o número de adeptos do cigarro eletrônico foi praticamente multiplicado por seis, indo de 7 a 41 milhões. Trata-se de uma moda perigosa e viciante à qual é preciso ficar atento.

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