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Cientistas tiram a primeira foto do nascimento de um planeta

O astro, gigante gasoso com massa maior que a de Júpiter, está se formando baseado em um círculo de gás e pó de uma estrela a 3 bilhões de quilômetros

Por Da Redação
Atualizado em 2 jul 2018, 23h02 - Publicado em 2 jul 2018, 19h35

Uma equipe de astrônomos, liderada por um grupo de cientistas do Instituto Max Planck de Astronomia, na Alemanha, captou a primeira imagem do nascimento de um planeta. Chamado PDS 70b, o astro aparece formando-se ao redor do círculo de gás e pó de uma estrela.

A descoberta foi publicada nesta segunda-feira, 2, na revista Astronomy & Astrophysics, e contou com o auxílio do telescópio (VLT) do Observatório Austral Europeu (ESO). Com o equipamento, os cientistas puderam identificar a forma do planeta através da matéria que circunda a estrela, e a partir da qual esses astros costumam se formar.

A detecção foi possível graças a um instrumento chamado Sphere, instalado no VLT. Esse equipamento serve para estudar corpos celestes com uma técnica de imagem de alto contraste. Junto com a ajuda de um cronógrafo  uma máscara que bloqueia a luz da estrela central e permite detectar objetos planetários ao redor , os astrônomos captaram e mediram o brilho do planeta, o que, por sua vez, permitiu conhecer melhor suas propriedades atmosféricas.

A imagem resultante reflete um ponto brilhante à direita de um centro escuro. Ela foi tirada a 3 bilhões de quilômetros da estrela central, uma distância equivalente à que há entre Urano e o Sol.

A análise mostra ainda que o PDS 70b é um planeta gigante formado por gás, com uma massa algumas vezes maior que a de Júpiter e uma temperatura na superfície de cerca de 1.000 graus Celsius, muito mais quente que a de qualquer planeta do Sistema Solar.

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“Depois de mais de uma década de enorme esforço para construir essa máquina de alta tecnologia, agora o Sphere nos permite colher os frutos com a descoberta de planetas recém-nascidos!”, lembrou Thomas Henning, diretor do Instituto Max Planck de Astronomia.

Para Miriam Keppler, líder da equipe após a descoberta, apesar de os discos de estrelas jovens serem os lugares onde nascem os planetas, “até agora apenas algumas observações tinham detectado indícios de planetas recém-nascidos neles”.

“Precisávamos observar um planeta no disco de uma estrela jovem para compreender realmente os processos de formação planetária”, comentou um dos autores, André Müller.

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Com os resultados obtidos e a análise das propriedades atmosféricas e físicas do planeta, os astrônomos poderão avançar nas explicações teóricas sobre como ocorre o fenômeno da formação planetária no espaço.

(Com EFE)

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