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Chuva de meteoros chegará ao seu pico no próximo domingo, 5

Intensidade da Eta Aquaridas começa a aumentar nesta quarta-feira

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2024, 14h06 - Publicado em 1 Maio 2024, 13h53

Desde meados de abril, a chuva de meteoros Eta Aquaridas está visível no céu noturno, mas espera-se que no próximo domingo, 5, ela atinja seu pico. Visibilidade deve ser favorecida pela Lua que estará entre as fases de minguante e nova, quando o brilho é menor.

Embora seja difícil prever a intensidade desses eventos, espera-se algo entre 30 e 60 meteoros por hora. Moradores do Brasil e de todo o hemisfério Sul são beneficiados, já que chuva ocorre na constelação de Aquário, que por aqui se localiza bem alto no céu. O melhor momento para ver o evento é logo antes do amanhecer, nos lugares mais escuros possíveis, visto que essa chuva em específico não costuma gerar meteoros muito brilhantes.

Constelação de aquário
Constelação de aquário (Museums Victoria/Stellarium/Divulgação)

Halley

Chuvas de meteoro costumam ser provocadas por detritos espaciais que entram na atmosfera terrestre, o que faz com que entrem em combustão e gerem um rastro de luz popularmente conhecido como estrela cadente. Essa chuva em específico é causada por detritos do cometa Halley.

Esse cometa, visto a cada 76 anos, deixa detritos na sua rota sempre que se aproxima do Sol. Anualmente a Terra passar por meio desses resíduos, o que faz com que a chuva de meteoros ocorra.

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Esse ano ela teve início entre 15 e 16 de abril e deve permanecer visível até 27 de Maio. A maior intensidade de cometar ocorre entre 1º e 10 de maio, mas os dias 5 e 6 são quanto a chuva atinge seu pico, com a maior quantidade de eventos.

Embora o número de cometas visíveis seja difícil de prever, especialistas esperam que esse ano a intensidade seja maior devido ao efeito provocado por Júpiter, que está relativamente próximo da Terra.

Outras chuvas em 2024

  • Delta Aquáridas

Também observada na Constelação de Aquário e bem visível no Hemisfério Sul, essa chuva ocorre entre 18 de julho e 21 de agosto, sem um pico muito notável. Espera-se algo entre 15 e 20 meteoros por hora, uma minoria deles capazes de deixar rastros no céu que persistem por uma ou duas horas após a passagem. 

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  • Perseidas

Com duração entre 14 de julho e 1º de setembro, espera-se que o pico ocorra em 12 de agosto e, no Brasil, serão mais visíveis nas regiões Norte e Nordeste, na Constelação Perseu. 

  • Orióniadas

Essa é a chuva de melhor visibilidade no Brasil. Ela é causada por detritos deixados pelo cometa Halley e ocorre entre 26 de setembro e 22 de novembro, com o pico previsto para 20 de outubro. Esse evento é conhecido por estrelas cadentes rápidas, muito brilhantes e que podem deixar rastros persistentes.

  • Gemínidas

Com duração entre 19 de novembro e 24 de dezembro, essa é uma das chuvas de meteoro que podem ser vistas no Hemisfério Sul. Seu pico deve ocorrer entre 13 e 14 de dezembro, na Constelação de Gêmeos.

Essas não são as únicas chuvas de meteoros que vão ocorrer ao longo do ano. Quadrântidas e Líridas, no primeiro semestre, Dracónidas, Táuridas, Leónidas e Ursídeas, no segundo, também vão acontecer, mas a visibilidade no Hemisfério Sul é sensivelmente menor.

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