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China supera os Estados Unidos em produção científica

Segundo levantamento feito pelo Japão, os chineses produziram um volume maior de artigos científicos que figuram entre os mais citados do mundo

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 ago 2022, 13h18

Entre 2018 e 2020, a China desbancou os Estados Unidos como líder mundial tanto em volume de pesquisas científicas quanto no impacto que essas pesquisas têm no mundo. De acordo com um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Política Científica e Tecnológica do Japão, a China foi responsável por 27,2% do Top 1% de pesquisas mais citadas do planeta – uma métrica importante para definir a relevância científica de determinado estudo. Os Estados Unidos publicaram 24,9% das pesquisas mais citadas, e o Reino Unido, em terceiro lugar, publicou 5,5%.

A China também supera os EUA em volume de trabalho publicado. Foram 407.181 estudos científicos anuais, em média, contra 293.434 artigos norte-americanos.

A China foi responsável por uma alta proporção de pesquisas em ciência dos materiais, química, engenharia e matemática, enquanto os pesquisadores dos EUA foram mais prolíficos em pesquisas em medicina clínica, ciências básicas da vida e física.

“Os artigos que recebem mais citações do que 99% das pesquisas são trabalhos vistos como sendo dignos dos vencedores do prêmio Nobel, a vanguarda da ciência”, afirmou a co-autora da pesquisa, Caroline Wagner, ao jornal inglês The Guardian. “Os EUA tendem a classificar o trabalho da China como de qualidade inferior. Isso parece ter mudado”, completou ela.

O levantamento do Instituto Nacional de Política Científica e Tecnológica japonês foi publicado na terça-feira (9), no dia em que o presidente Joe Biden assinou o Chips and Science Act, uma legislação que destinará US$ 200 bilhões para a pesquisa científica nos próximos 10 anos com o objetivo de tornar o país mais competitivo com a China. Os chineses, no entanto, criticaram a iniciativa, afirmando que ela vai faz parte de uma “mentalidade contra a soma de conhecimentos digna da Guerra Fria”, nas palavras da embaixada chinesa nos Estados Unidos.

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