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Castores migram para o Ártico — e prejudicam o planeta

Nova pesquisa revela que a migração desses animais para o Ártico culminou na liberação de gases danosos à atmosfera

Por Sabrina Brito Atualizado em 2 jul 2020, 14h14 - Publicado em 2 jul 2020, 14h07
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  • Não são só os seres humanos que são capazes de acelerar a mudança climática. De acordo com um estudo publicado no último dia 30 no periódico científico Environmental Research Letters, a migração de castores para o Ártico está contribuindo para a destruição do solo local.

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    Chamado de permafrost, esse tipo de solo, composto de terra, gelo e rochas congelados, armazena gases prejudiciais à atmosfera. Por causa da população de castores que chegou à região, contudo, o permafrost tem derretido, liberando no ar.

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    Segundo a pesquisa, o aumento das temperaturas pelo planeta — causada, principalmente, pela atividade humana — fez com que muitos castores precisassem migrar ao Ártico ao longo dos últimos 20 anos. Há algumas décadas, esse movimento não seria possível, já que o local era basicamente inóspito. Agora, com mais calor e vegetação, a região tornou-se habitável para certas espécies.

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    Um dos mais notáveis hábitos dos castores é a construção de represas. Isso faz com que o ambiente torne-se mais úmido, atraindo peixes e outros animais, aumentando a movimentação na área. De acordo com o estudo, o número de represas em algumas porções do Ártico pulou de 2, em 2002, para 98 em 2019. Em outras partes, o aumento foi ainda maior: de 94, em 2010, para 409 em 2019.

    O problema é que essas represas criam lagos, capazes de derreter o permafrost. Com isso, os gases aprisionados no solo são liberados, prejudicando a atmosfera.

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