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Ambev pretende zerar a poluição por plásticos de embalagens até 2025

Empresa brasileira entra para o rol de companhias que miram no sustentável para não desagradar consumidores

Por Sabrina Brito Atualizado em 28 jan 2020, 16h52 - Publicado em 28 jan 2020, 09h51

Em janeiro deste ano, a Cervejaria Ambev anunciou que pretende criar formas de zera os efeitos poluentes do plástico presentes em produtos da marcar até 2025. Atualmente, 18% de tudo que a cervejaria produz envolve plástico, como os recipientes onde vão os refrigerantes e cervejas. Outra meta ambiental da empresa é ter 100% de seus produtos em embalagens retornáveis ou recicláveis até 2025.

Esse tipo de medida, embora possa parecer pequeno frente à enorme quantidade de poluição que a indústria de alimento produz — mais de seis bilhões de toneladas de lixo são despejadas nos oceanos todos os anos —, está em sintonia com as mudanças recentes em relação ao consumo de plástico.

Levemos em consideração o fato de que as garrafas plásticas, grande parte das vendas da empresa, são uma classe de produtos muito popular, com cerca de um milhão de unidades sendo comercializadas diariamente. Assim, o movimento da Ambev, companhia mais valiosa da América Latina inteira, pode culminar em uma redução significativa do consumo de plástico e da poluição de todo o continente.

Mas a empresa brasileira não é a única a perceber a urgência da diminuição do uso do material. Em 2018, a Coca-Cola anunciou seus planos de que, até 2030, pelo menos 50% de suas embalagens serão feitas de materiais reciclados. Já o McDonald’s anunciou que, até 2025, todos os restaurantes da marca oferecerão exclusivamente embalagens recicladas, renováveis ou sustentáveis. Disney, Nestlé e American Airlines são outros exemplos de empresas que têm apresentado planos de reduzir o uso de plástico sem promover o reciclo.

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O movimento dessas companhias representa sobretudo seu interesse em se manter em harmonia com seus consumidores, os quais têm cada vez mais lutado pelo banimento, ainda que parcial, do plástico. Um exemplo é um abaixo-assinado organizado pelo Greenpeace em 2016 no Reino Unido, o qual pedia o banimento de micropartículas de plástico da comunidade britânica. Em apenas quatro meses, a petição reuniu mais de 365 mil assinaturas.

Em 2018 e 2019, o grande vilão tornou-se o canudo plástico. A pressão exercida por cidadãos e até mesmo por celebridades como Kim Kardashian pelo fim da produção do canudinho foi tanta que, nesse período, empresas como a sorveteria Ben & Jerry’s e a cafeteria Starbucks anunciaram planos de banir o produto.

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