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Acelerador de partículas do Cern retomará busca por ‘matéria escura’

Grande Colisor de Hádrons (LHC), considerado o maior e mais poderoso do mundo, estava desativado desde 2018

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 abr 2022, 15h47
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  • A partícula foi descoberta pelo detector Atlas, um dos maiores experimentos do Grande Colisor de Hádrons
    A partícula foi descoberta pelo detector Atlas, um dos maiores experimentos do Grande Colisor de Hádrons (CERN/VEJA)

    Após três anos, o Grande Colisor de Hádrons (LHC), na fronteira da Suíça e da França, voltará a funcionar nesta sexta, 22. O acelerador de partículas da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern), considerado o maior e mais poderoso do mundo, está desativado desde 2018, quando parou para uma manutenção planejada que acabou sendo prolongada em razão da pandemia de Covid-19.

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    Entre 2010-2013, uma série de experiências no LHC comprovou a existência do Bóson de Higgs, partícula vital para a formação do universo após o Big Bang de quase 14 bilhões de anos atrás. Mas ainda há muito a ser descoberto, como a natureza da matéria escura, que está além do universo visível e não absorve, emite ou reflete luz.

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    No entanto, colocar o LHC para funcionar novamente não é como entrar em uma casa depois das férias de verão e religar a chave geral. Reiniciar o colisor é um procedimento complexo. “Não é apertar um botão”, disse Rende Steerenberg, responsável pelas operações da sala de controle, à agência Reuters. “E vem acompanhado de uma certa sensação de tensão e nervosismo.”

    Entre os problemas mais comuns estão potenciais obstruções, atrofia de materiais que sofriam grandes oscilações de temperatura, falhas nos imãs que mantém o fluxo de partículas nos túneis de aceleração e uma série de outras questões técnicas. Segundos os técnicos, tosos esses elementos devem estar funcionando em perfeita harmonia, como uma orquestra.

    Nessa nova fase, prevista para durar até 2026, uma atualização incluiu a instalação de ímãs adicionais, projetados para condensar os prótons dentro do colisor em feixes mais finos e densos. Com isso, aumentará drasticamente o número de colisões e, portanto, a probabilidade de novas descobertas.

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