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A Nasa não consegue explicar a origem desta cratera em Marte

Missão Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) fotografou uma formação de centenas de metros, no Sul do planeta. Astrônomos ainda não sabem como ela surgiu

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 22h05 - Publicado em 6 jun 2017, 11h37
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  • Após onze anos investigando Marte, os cientistas responsáveis pela missão Mars Reconnaissance Orbiter (MRO, na sigla em inglês), esperavam ter visto tudo o que podiam sobre o planeta. No entanto, uma foto feita pela sonda e divulgada pela Nasa na última semana tem intrigado os astrônomos, que não conseguem determinar a origem de uma das crateras capturadas nas imagens.

    A câmera HiRISE (sigla em inglês para High Resolution Imaging Science Experiment) registrou o hemisfério Sul de Marte, no que seria o “verão” do planeta, quando o Sol está mais baixo no céu acentuando detalhes da topografia. É possível observar uma série de crateras no que resta da camada de gelo formado por dióxido de carbono da superfície – a região também é conhecida pelos cientistas como “queijo suíço”, por apresentar muitos buracos. Contudo, há uma formação circular mais profunda, que ultrapassa o gelo e a poeira da superfície, de origem ainda indeterminada. A câmera capta imagens em alta resolução, que permite aos cientistas observarem características da superfície com mais de um metro. Segundo os cálculos dos astrônomos, o “poço” deve ter centenas de metros de diâmetro.

    De acordo com a Nasa, há duas hipóteses que poderiam explicar a origem da misteriosa cratera: o impacto de um meteorito ou o vestígio de alguma formação do terreno que entrou em colapso.

    Missão para Marte

    A sonda MRO orbita Marte desde 2006, tirando fotografias de alta resolução e coletando dados científicos sobre o planeta, como temperaturas e características químicas da atmosfera e superfície. O objetivo é encontrar evidências de água em estado líquido que tenha persistido no planeta. Em setembro de 2015, informações captadas pela sonda confirmaram a existência de água corrente em veios de cerca de 100 metros de comprimento ao longo de crateras na superfície de Marte.

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