Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Violência: tragédias brasileiras que se repetem

O massacre em escola de Suzano, em São Paulo, e a morte da menina Ágatha Vitória Félix, no Rio, provocaram comoção no país em 2019

Por Mariana Zylberkan
Atualizado em 4 jun 2024, 14h43 - Publicado em 27 dez 2019, 06h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A morte de jovens no Brasil é uma chaga: segundo o Atlas da Violência 2019, com dados de 2017, a taxa de homicídios entre pessoas de 15 a 29 anos chega a 69,9 por 100 000, mais que o dobro do índice geral (31,6). E o ano de 2019 contribuiu para perpetuar o problema. Em 13 de março, Guilherme Taucci Monteiro, 17, e Luiz Henrique de Castro, 25, inspirados no massacre de Columbine, nos Estados Unidos, abriram fogo na escola Raul Brasil, em Suzano (SP). Mataram oito pessoas, antes de Monteiro atirar em Castro e se suicidar. Foi a terceira maior ocorrência do tipo da história em uma escola brasileira. Cinco vítimas tinham entre 15 e 17 anos. Outro caso que gerou grande comoção foi o de Ágatha Vitória Félix. Em 20 de setembro, a garota, de 8 anos, morreu atingida por um tiro de fuzil disparado por um PM no Complexo do Alemão, no Rio, quando voltava para casa, com a mãe, em uma Kombi. O policial Rodrigo José de Matos Soares, que está preso e se tornou réu no início de dezembro, disse ter reagido a bandidos que haviam atirado de uma moto, versão negada por várias testemunhas. Outra intervenção desastrada da PM acabou sendo responsável por um saldo trágico em Paraisópolis, a segunda maior favela de São Paulo. Na madrugada de 1º de dezembro, durante um baile funk, nove jovens, com idade entre 14 e 23 anos, foram encurralados em ruas estreitas e morreram pisoteados ao fugir de bombas de gás e balas de borracha lançadas pelos soldados. O governador João Doria (PSDB) aceitou uma comissão externa para apurar o caso e falou em rever os protocolos da PM. Diante do quadro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM­-RJ), criticou o excludente de ilicitude, mudança na lei que permitiria amenizar as punições a policiais por mortes em confrontos, e ela foi retirada do pacote do ministro da Justiça, Sergio Moro, em votação três dias após o episódio de Paraisópolis.

    VIOLENCIA-RIO-AGATHA-VITORIA-SALES-FELIX
    INOCENTE – Ágatha: um tiro de fuzil (Álbum de família/.)

    Publicado em VEJA de 1º de janeiro de 2020, edição nº 2667

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.